Faça chuva ou faça sol
Acordei hoje com um dia de chuva. Fiquei
surpreendida considerando que na última semana esteve bom tempo e já se viam as
mangas curtas.
Adoro chuva! Recordei que quando era mais jovem
dizia que sentia dentro de mim que os melhores acontecimentos da minha vida
ocorreriam em dias de chuva.
Hoje sei que não é feeling, nem intuição. É mera
fantasia.
Encontrei há pouco tempo uma frase de Buda que dizia:
“Só há um tempo em que é fundamental
despertar. Esse tempo é agora.”
Entendo que Buda quer dizer que devemos concentrar-nos
no presente e agir; não constantemente agarrados ao passado ou frequentemente a
adiar as resoluções para o futuro.
Não sei o que temo mais: Viver sabendo que há um
passado que não posso mudar ou não saber o que o futuro me reserva.
O segredo é fazer o melhor que sabemos, respeitando a nossa estrutura moral e respeitando os outros. Por último, há que ter uma dose de tolerância em relação aos outros e, sobretudo, em relação a nós mesmos.
Mas como esta é uma fase de mudança, transformação
e renascimento, faz sentido que também eu deixe de lado estas angústias ou, pelo
menos, não permita que elas me atormentem tanto.
O passado já se foi e o que resta dele são as
experiências que me tornaram na pessoa que sou hoje. Quanto ao futuro, prefiro
ser optimista e acreditar que virá algo de melhor ainda.
Talvez a vida nunca se desenrole como planeamos ou
gostaríamos. Mas faz sentido se até as nossas próprias opiniões se vão
alterando ao longo dos tempos, mais que não seja porque tivemos um dia bom ou
um dia mau.
O segredo é fazer o melhor que sabemos,
respeitando a nossa estrutura moral e respeitando os outros. Por último, há que
ter uma dose de tolerância em relação aos outros e, sobretudo, em relação a nós
mesmos. Saber perdoar as nossas falhas e imperfeições e não ficarmos presos a
isso como se, de repente, todo o nosso futuro estivesse condicionado.
De acordo com as minhas crenças, a vida é um
caminho sem fim. Como me diziam ontem, é como se estivessemos a subir uma
escada. Há que saber em que degrau estamos. Não querer subir depressa demais,
mas subir de forma consistente.
Há que respeitar os nossos próprios limites e até
os nossos sonhos. Quando assim for, todos os dias serão bons dias para
ocorrerem os melhores acontecimentos, faça chuva ou faça sol. J
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