Final de semana
O fim de semana está à porta. Não sou de fazer grandes planos mas gosto de pensar em potenciais caminhos para fazer.
Estava hoje a reler o meu blog, especificamente uma passagem de 2015 em que retratava uma caminhada pelo Martim Moniz sob um sol abrasador.
Desde essa altura que as minhas caminhadas têm vindo a ganhar consistência ainda que já tivesse havido anteriores tentativas.
Por que falo disto? Porque para mim é importante. Viajar pelo mundo pode ser interessante, não nego isso, mas viajar dentro de mim é fazer a GRANDE viagem da vida. E isso é feito ao longo dos percursos que tomo.
O tipo de rua suscita-me memórias, emoções ou pensamentos. As minhas passagens por esses pedaços de terra e granito exigem de mim a reflexão. As casas encerram segredos que se atravessam timidamente diante dos meus olhos. Esclareço que não estou a falar dos outros mas de mim. É a minha verdade que vai sendo descodificada diante dos meus olhos.
Estes retiros têm-me ajudado a encontrar o meu foco e o meu centro. O ser inquieto que me habita vai-se acalmando e as peças do puzzle vão encaixando.
Para mim funciona. É uma espécie de meditação activa ou meditação em caminhada.
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