Final de dia
Se um dia me lerem talvez percebam que as minhas fotos falam tanto ou mais do que as minhas palavras.
Não são ruas desertas, nem iluminações de candeeiro no final de dia. Não são pedaços de chão sem história. Não são ninharias.
São sim os meus mergulhos de alma feitos em calçadas de pedra. São as minhas deambulações pelos vários passados em que Lídias mais jovens me encontram e me relembram a minha própria história.
São as minhas caminhadas férteis em que sou guiada pela e para a minha própria descoberta.
Falar sobre o que sinto não é possível. As palavras são insuficientes. Apenas sei que vou tomando consciência de vários algos, alguns dos quais não sei bem que nome lhes dar.
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