Reflexões matinais
Procuro palavras, novas figuras de estilo, nova ligação entre orações. Elas não me vêm facilmente, não para além da forma como eu por norma escrevo.
Se isso é relevante? Pouco ou nada. Mas ocupar-me destas pequenas coisas, distrai-me de outras. Não que viva demasiado absorvida pelo mundo... Ou pelo menos, tenho-me esforçado por isso.
Nestas últimas semanas aprendi imensas coisas, sobretudo sobre mim mesma. Entre livros que leio, encontros com pessoas que me trazem mensagens, meditações e muita introspeção, tenho descoberto um pouco mais à medida que os pequenos insights clicam na minha mente ou a minha intuição (a quem eu vou dando liberdade) se permite a fazer o seu trabalho: intuir. Isto é verdadeiramente fantástico!!!
Recordo-me de, há alguns anos, ter escrito neste blog um post sobre o acto de subir à montanha. Subir à montanha, pode ser literal ou simbólico. A nível simbólico significa distanciarmo-nos dos nossos dramas e dores, e olharmo-nos como se nos estivéssemos a ver de fora e do alto. Quando há essa distância imaginária conseguimos ver uma nova perspetiva e analisamos as nossas ações de outra forma.
É preciso alguma humildade e honestidade para vermos coisas feias, que nos envergonham, reconhecer erros que cometemos, palavras ou ações grosseiras da nossa parte. Mas, ao mesmo tempo, é libertador, porque a tomada de consciência é o primeiro passo para corrigir o que quer que consigamos admitir em nós como não sendo o ideal ou o melhor.
É esta perspetiva de fora a que eu tenho acedido. E claro que ainda há imensos bloqueios e portas fechadas. Ainda há imensa informação velada. Mas lá chegarei quando estiver mais preparada mental e emocionalmente para aceitar.
A propósito disto tudo, deixo uma sugestão de leitura: "Muitas vidas, muitos mestres", do Dr. Brian Weiss. Vale a pena! Um livro para crentes e sobretudo para não crentes.
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