E tudo é igual ao que sempre foi,... sem o ser.

Estou cansada, um cansaço que me afeta o corpo físico, mas que sei que dificilmente começou nele. Os dias arrastam-se. Sou ignorante no que toca ao caos que se instalou fora de mim. Para dramas já bastam os meus; as minhas ninharias que moem a razão e o coração. Sinto-me mesmo cansada. Olho para as pedras da calçada que deixo para trás. Obrigo-me a jurar que não passarei ali novamente, mas sei que os juramentos que faço a mim mesma perdem a sua intensidade. Retorno imensas vezes até gastar a sola dos sapatos e chuto bolas de terra que se aninharam entre as ervas daninhas. E o sol brilha, e o sol põe-se e a noite chega. E tudo é igual ao que sempre foi,... sem o ser. 



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