Lua Cheia em Escorpião - Sonhos mensageiros e profundezas do eu

Dia 27 tivemos uma forte lua cheia em escorpião. Não vou entrar em análise do que significa ou não. Não sou astróloga, apesar do meu interesse.

Não coloquei os meus cristais para energizar, nem fiz a minha água da lua. Enquanto tantos partilham fotos lindíssimas desta potente lua, devo admitir que nem a vi. Mas senti-a!

Os meus sonhos têm sido intensos. Há quem venha sucessivamente visitar-me. Traz-me mensagens simbólicas e nelas encontro o meu lado possessivo e obsessivo, algo que - não por acaso - é bastante escorpiónico.

É relativamente fácil para mim admitir este lado menos luminoso que me habita. Não sendo propriamente algo de que me orgulho, também não é algo de que sinta vergonha. Mas faz-me questionar imenso sobre quem sou e até que ponto me conheço realmente bem.

Sinto-me a viver numa constante dicotomia entre a imagem que projeto e a minha essência. Não que o que eu projeto não faça também parte de quem sou, mas não sou apenas aquilo. E quando me atrevo – ou tenho oportunidade – de mergulhar nas minhas profundezas, descubro uma versão diferente, que ora reconheço como sendo também eu, ora rejeito por não conseguir reconhecer que também sou eu.

Esta rejeição não está ligada ao gostar ou não gostar. Não é por ser bonito ou feio. Apenas não há um reconhecimento até que algo aconteça e que me leve a perguntar:

“Será que também sou assim?”

(Foto tirada na lua cheia de Fevereiro)


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