Desapego
Sou muito apegada às fotografias e mensagens que conservo no telemóvel.
Contudo, e por ser uma pessoa dada a acessos de fúria, de vez em quando acontece eliminar algo e depois arrepender-me. É um exemplo tão banal mas que me ajuda imenso a perceber ao que escolho agarrar-me.
Há pouco tempo uma das minhas melhores amigas enviou-me um vídeo em que uma budista alertava para o facto de estarmos sempre tão ocupados a tirar fotografias às coisas que acabamos por não as ver.
Sou assim...
Aponto tudo para poder reler depois.
Registo tudo para não me esquecer.
Tiro foto a tudo para poder relembrar.
Guardo tudo para poder reviver.
E nem me dou conta de tudo o que perco à custa de tudo o que tento guardar.
Enquanto escrevo isto olho ao meu redor para o que tenho e e estou certa de que não necessito nem de um terço dos bens que insisto em conservar.
Falo tanto em liberdade mas escolho livremente viver amarrada. O ser humano é um ser estranho e eu claramente padeço dessa estranheza.
Contudo, e por ser uma pessoa dada a acessos de fúria, de vez em quando acontece eliminar algo e depois arrepender-me. É um exemplo tão banal mas que me ajuda imenso a perceber ao que escolho agarrar-me.
Há pouco tempo uma das minhas melhores amigas enviou-me um vídeo em que uma budista alertava para o facto de estarmos sempre tão ocupados a tirar fotografias às coisas que acabamos por não as ver.
Sou assim...
Aponto tudo para poder reler depois.
Registo tudo para não me esquecer.
Tiro foto a tudo para poder relembrar.
Guardo tudo para poder reviver.
E nem me dou conta de tudo o que perco à custa de tudo o que tento guardar.
Enquanto escrevo isto olho ao meu redor para o que tenho e e estou certa de que não necessito nem de um terço dos bens que insisto em conservar.
Falo tanto em liberdade mas escolho livremente viver amarrada. O ser humano é um ser estranho e eu claramente padeço dessa estranheza.
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