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A mostrar mensagens de 2015

Final de ano

Ainda estou longe de ser a pessoa que gostaria de ser. Ainda me desiludo com quem mais teria eu para dar. Mas aprendi que é importante reconhecer a experiência e vislumbrar cada prova como um degrau que nos permite avançar e evoluir enquanto seres humanos. Perante as situações adversas ou menos boas, não há grandes opções. Ou avançamos com optimismo ou estagnamos com pessimismo. A vida é curta para nos derrubarmos com as tristezas. Por isso, toca a avançar. Acompanhar-nos-á quem quiser e/ou tiver de ser.

O que aprendi com o yoga

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Quase 2016

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Três dias para a passagem de ano. Não há muito a dizer. Não há mais a refletir, pelo menos por agora. É deixar correr, aguardar e abdicar se for caso disso.

Véspera de Natal...

Véspera de Natal.... Devia acabar o post que está pendente (Pequenas e Grandes Descobertas - Parte II), mas não será ainda hoje. Este é um tempo de reflexão, sobre o que se passou e quem somos nós hoje, tempo presente.  Mesmo que o resto estivesse igual, só pelo facto de o meu avó já não estar aqui connosco, não poderei afirmar que está tudo na mesma. Nada está na mesma! Vislumbro o Cartaxo como uma terra estranha e, por momentos, esqueço tudo o que vivi lá nos primeiros 18 anos da minha existência. Apesar disto, não choro. Deveria chorar, pergunto-me? Deveria sofrer mais? Que pessoa serei eu se não choro? Bolas, às vezes não conheço esta Lídia, e fico expectante a aguardar a minha própria reação. Não sou a mesma pessoa de há um ano, claramente. Nem a mesma pessoa de há dois anos. Pela primeira vez consigo sentar-me no meio de uma sala vazia, escura e mesmo que só oiça a minha respiração, não me sinto sozinha. Estranho! Será que começo a sarar? Não sei o que a vida me tr...

Pequenas e Grandes Descobertas - Parte 1

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Há algum tempo que ando para escrever este post. No entanto, tenho tido algumas dificuldades. Admito, tenho sido vencida pela preguiça. Uma vez que o fim de ano se aproxima, se calhar faria sentido em colocar no topo das minhas resoluções para 2016 o "Deixar de ser preguiçosa". Ou, vai daí, ainda é um trabalho muito ambicioso e é preciso ir com calma. Chamemos-lhe "trabalho para a vida". Quem me conhece talvez já te tenha apercebido da frequência com que utilizo esta expressão. Acho que a tomada de consciência da nossa existência nos faz reconhecer que tudo é um processo contínuo de avanços e retrocessos. Daí um trabalho que durará toda a nossa existência. É disto mesmo que pretendo falar hoje. E para exemplificar as minhas divagações, que insisto eu em pensar que haverá alguém interessado em saber, focarei em duas pequenas e grandes descobertas:  YOGA e COMIDA. Amo os dois de paixão!!! :) Um alimenta-me a alma, o outro o corpo. Não posso viver se não ingerir...

Às vezes

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Às vezes deixam-te, abandonam-te e não sofres pela ausência. Às vezes a complacência magoa-te mais do que palavras rudes. Às vezes nem aquilo que mais amas fazer te vai consolar. Às vezes corres as cortinas de um quarto vazio e pesa a solidão. Outras vezes não. Assim é a vida... Tenho aprendido a relativizar mais o que sinto do que o que creio dever ser a vida. Por mais árduo que seja moldar os instantes de sorrisos e lágrimas, descubro que até isso pode ser mais controlável do que o que ganha forma fora de nós. E assim, hoje, só por hoje, está tudo bem. Mesmo que não esteja, digo que está tudo bem. E hoje não choro, porque não há vontade. E não rio, porque ainda há menos vontade para isso. E haverá o momento em que o fluir da respiração (breath in, breath out), me fará esquecer tudo isto... antes de eu me voltar a relembrar, inevitavelmente. Que interessa lamentar pelo que é ou pelo que não é? De que vale agarrarmo-nos a uma mão cheia de tão pouco? Porquê preocupar-me qu...

AMOR

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O Amor cura tudo e para tudo serve. Não me refiro ao amor homem-mulher, ou pelo menos não apenas esse. Mas Amor de forma geral, em sentido colectivo e abrangente. Amor puro e desinteressado. Amor que nos faz ter compaixão e não ficarmos indiferentes à tristeza dos outros. Nos tempos que correm, em que o mundo enlouquece a passos largos e a comunicação social faz questão em nos relembrar que fazemos parte deste mundo de loucos, cada vez é mais importante recorrer a este sentimento, na esperança que sirva de impulso para uma ação consciente mantendo o foco na mudança positiva. E, pegando na música dos Metallica, "nothing else matters". Nada mais interessa mesmo, senão um coração cheio de vontade altruísta. Pelo menos, assim quero pensar. De outro modo, o que resta?!...

Mosaico

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A minha verdade... senão restos de opinião do que achei ser o certo, até descobrir nessa certeza uma incompletude, e sentir-me incompleta com o saber que sonhei ser verdade. Sou assim, espécie de mosaico lascado que, às vezes, parece não combinar com nada em seu redor.   E nesses instantes, se me julguei perto, sinto-me longe. E nesse adiamento da conquista, me adio até uma sorte futura. Não lamento nada disto. A glória está na luta. Na luta nasce o guerreiro. O guerreiro faz-se discípulo. O discípulo segue o caminho. E vale a pena!

Ceder ou não ceder

Sabes porque concordarmos, porque cedemos e porque dizemos “Sim”? Porque gostamos. E nesse gostar, com maior ou menor intensidade, permitimos mais ao outro e negamos mais a nós mesmos. Somos como aqueles pombos à espera das migalhas de pão. Com uma grande diferença. Para eles chega, para nós não deve chegar. Não deve ser suficiente aquilo que não nos torne completos. Não deve ser suficiente aquilo que não nos faça inteiros. Não deve ser suficiente quando nos esquecemos de quem somos e do que queremos para nós. Hoje é o dia de não ceder, não por maldade, vingança ou capricho, mas porque não me serve.

Master and Disciple

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I cried out: - Master it seems I have nothing else besides yoga... And so he said: - If you have yoga you have everything .... - Ummm..... I never thought that way. @I n Retalhos

Modo concha

Estou em modo concha.... à espreita timidamente, ansiosa por colocar um pezinho de fora quando ninguém estiver a ver. Não há alegria nem tristeza. Não há sentimento intermédio que se associe a indiferença. Há o ESTAR....

Dragões

Mantenho os "dragões" à distância certa. Nesta luta sem fim, temos de ser senhores da nossa vida. Hoje.................................................................................................... ......................................Amanhã.......................................................... ...................................................................................................Sempre.

Nada

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Nada te peço.  Nada me pedes.  E na falta de exigências e pedidos secretos, tudo flui........ naturalmente. Tão natural como o correr da água de um rio. Tão natural como o sol se pôr todos os dias para voltar a iluminar-nos na manhã seguinte. Ser livre é isto. Nada te pedir e tu nada me pedires. E não há pesos a assombrar, nem sobressaltos de madrugada. E um dia descubro que consigo avançar sozinha, sem nada te ter pedido, nem tu a mim.

Começar de novo

Preciso de protecção, contra mim mesma. Não há maior violência do que o negativismo que injectamos para o coração. E se as trevas se abatem é porque lhes deixamos a porta aberta e passadeira vermelha. É possível falar em muitas fórmulas. Podemos ouvir conselhos de quem supostamente sabe mais, e aceitar com humildade que sabemos pouco no que toca a fortalecimento interior. Mas a luta é severa e mais desgastante se torna quanto menor for a motivação para superar. E então, entra o tempo. Tempo do passado em que vivemos e experimentámos. Se formos astutos, o passado servir-nos-á de aprendizagem para o hoje. E o tempo do futuro tomará a cor que as acções do presente lhe derem. Pois bem, se assim é, que aprendi eu? Devo ser menos exigente com os outros e mais tolerante comigo mesma. Devo permitir que o amor chegue, entre e se instale mesmo que não da forma que eu tinha idealizado. Devo ser fiel aos meus princípios e coerente nas minhas escolhas. Devo lutar pelos meus sonhos apesar...

Depois da tempestada

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Depois da tempestade, sentir-nos-emos bem melhor.  É grande a expectativa de uma exigência menor. E quando menos queremos, acabamos por descobrir a beleza no pouco e no simples. E isso chega. Não é preciso muito mais. Enquanto estou sentada, frente ao computador, entre palavras que vão escorrendo e contas de somar, parece-me que não preciso de muito mais. Não preciso que me enalteçam. Não preciso que me amem. Não preciso que se lembrem. Pode ser tudo assim: rotineiro e banal. E isso basta. Começo a entender, finalmente, o que significa “bastarmo-nos a nós mesmos”. Olhar para dentro, em vez de olhar para fora. Aprendermos a estimar a nossa essência e a respeitar as nossas características e complexidade. Atrevermo-nos a procurar as respostas em nós e não nos outros. Termos coragem para sarar as nossas próprias feridas, mesmo que não haja ninguém para soprar.  E tudo ficará bem. Sim, tudo ficará bem!

Hoje estou boba :) Deixo-me estar assim... ;)

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Deixar correr

Li há pouco: "Se não consegues pensar coisas boas, não penses em nada". Não é tarefa branda reduzir fluxo de pensamentos, sobretudo quando destilam conceitos de raiva e de frustração. Por algum motivo, que actualmente não deslindo totalmente, parece-me que nos alimentamos muito mais do que envenena o nosso espírito do que lhe dá um fogo positivo. Assim, parece-me que o conselho acima é um bom conselho. Não pensar que algo magoou, ou que alguém disse isto ou aquilo. Não sentir sentimentos de antipatia nem pensar em desgraças. Sobretudo, não alimentar os nossos pensamentos que são quase sempre falaciosos. Deixar correr.

Remodelação

Arregaçar as mangas e partir para a luta, deixando quase tudo para trás!  "Remodelação precisa-se."  Pintar de cores aguerridas as formas da minha alma e decidir sonhar... de novo. Mas sonhar sonhos novos. Aqui estamos, onde fomos trazidos pela nossa vontade, mas não há obrigatoriedade nem necessidade em manter o mesmo passo demorado numa estrada que já não conduz a lado nenhum. Eu preciso de liberdade... não recordando o que foi ou existiu... O que quis porque alguém quis e que aceitei porque julguei valer a pena. E tudo vale a pena... até que deixa de valer. Nesse momento... ... resto eu. Apenas! E chega de piedade alheia. Migalhas são para os pássaros. Mereço mais.

Em modo... It's complicated

Encetamos esforço tremendo para preservar tantas ninharias sem importância que na maior parte das vezes esquece-mo-nos de ter a mesma dedicação para com os nossos sentimentos e o nosso coração. Pura ignorância quando no final do dia é a ele que vamos buscar a nossa vontade de viver e ninguém avança ancorado em sentimentos mesquinhos.

Fuga improvável

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Fuga improvável quando somos reféns da nossa própria mente.

Escolhas 2

Devemos tentar ser fortes e levar a nossa vida da melhor forma possível.  Viver implica tentar diariamente suplantar dificuldades, enfrentar medos, lutar pelos sonhos e resistir aos sentimentos menos bons ou pensamentos menos nobres. Claro que é possível não pensarmos em nada disto. Não meditar na importância das coisas nem na necessidade de não nos limitarmos a viver por viver. Mas a longo prazo, o não-pensar, o fazer de conta que não interessa, que não é importante, não torna a existência menos dolorosa. Podemos enterrar a cabeça na areia mas não podemos fugir da angústia. E que é a angústia senão um alerta de que algo não está bem? E se chegamos aqui, a este momento, se admitimos que nós mesmos, a nossa parte mais elevada, nos está a alertar, talvez tenha chegado a altura de prestar atenção. Talvez, talvez, seja o tempo de... ... fazer novas escolhas... ... decidir seguir um caminho diferente... ... assumir novos desafios... ... recuperar velhos sonh...

Escolher

Viver não é fácil! Tão fácil é esta constatação que até parece desnecessário escrevê-la num post. Mas vou repetir: Viver não é fácil. E momentos houve em que desejei ser quem não era, ter o que não tinha, encontrar-me na novidade como se tudo o resto, esse resto rotineiro, fosse verdadeiramente entediante para ser digno de menção. Dito isto, sinto que estes mencionados momentos são cada vez menos frequentes. Bom sinal, creio! Porque sou eu, e eu chego e eu basto para aquilo que eu sou na minha existência. E, talvez, pela primeira vez, me comece a sentir mais capaz de encarar os meus defeitos como não tão imperfeitos, e os meus limites como não tão limitantes. Se somos o resultado das nossas escolhas, escolho escolher melhor, com mais seriedade mas sem ser demasiado séria, com mais fé mas sem ser demasiado crédula, com mais intensidade mas sem ser demasiado excessiva. E no meio de inércia já vejo os efeitos da minha acção. No meio da descrença sinto-me munida pela minha vontade. ...
Tenho-me esforçado por escrever uma máxima por dia no meu caderninho florido. Admito que possa não haver muito relevância no que eu privilegio como pensamento mais elevado e que muitos considerem apenas meros chavões. Apesar disso, continuo a fazê-lo diariamente. Obrigo-me a concluir sobre algo e essa reflexão acaba por me ajudar a superar esta ou aquela dificuldade. Acima de tudo, obrigo-me a pensar. E algo fantástico acontece: a razão sobrepõe-se à minha emotividade e não há margem para histerismos ou impulsividade que mine o caminho que se faz por alguma dúvida ou mal entendido. Se houvesse mais rasgos de clareza seria tudo muito mais fácil: sempre a agir correctamente, sempre a acertar. Mas isso ainda é trabalho para muitas vidas. Por enquanto é isto... Vou assim... Cada dia, uma nova prova, algo para superar, para dar mais de mim, ou menos (também acontece). E pronto. Por hoje é tudo . Lol ;)

Manter o foco

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Na minha prática de yoga apercebo-me que o mais difícil é conseguir manter o foco. Não quero dizer que o fácil seja fazer todos os asanas de modo perfeito. Há uns que nem de modo imperfeito ainda os faço, mas é imprescindível manter o foco. O foco na respiração. O foco do olhar. O foco no movimento.  E tudo se ganha: força exterior que se reflecte no nosso interior. O fortalecimento dos músculos e a elasticidade são, na realidade, o fortalecimento da nossa vontade e a elasticidade do nosso coração. Por isso, comumente nos sentimos bem no final. É a sensação do “Consegui!”. Quando temos presente isto, acreditamos num percurso magnífico e que algo de bom nos espera, apesar das dificuldades e das limitações próprias de cada um. Também a vida se equipara a uma prática, prática intensa e diária.... Há que manter a nossa atenção no que de facto interessa e não no meramente acessório, planeando de acordo com objectivos claros para evitar dispersão e desperdício de tempo. ...

Me gusto !

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O efeito que os outros têm em nós é condicionado pela forma com que nos vemos a nós mesmos. Somos rápidos a replicar perante a crítica quando nos elevamos demasiado. Com a mesma rapidez, aceitamos o julgamento de outro quando nos temos em menor grau de consideração. Quando encontrarmos o equilíbrio interior, as opiniões e juízos de terceiros deixarão de provocar o quer que seja. Nem vaidade, nem desprezo. Somos o que somos, cada um único e especial na sua singularidade. Aceitemo-nos com a mesma força com que tentamos aceitar os outros! Ou aceitemos os outros com a mesma intensidade com que nos tentamos aceitar a nós mesmos!

Noite

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Noite terrível aquela, que a minha mente enlouquecia. Acordei, dormente, com dor invisível que se sente E foi difícil pensar que o meu espírito enfraquecia Talvez não valesse a pena lutar arduamente Os dias passaram e hoje vejo-me renascida Talvez por qualquer comprimido mágico, confesso Mas se havia algo de que pensava eu já estar esquecida Descubro agora que foi apenas o início de um processo Mudei! Mudei! Não sei como. Mudei, não obstante. Tudo me faz neste momento pôr em causa e questionar Parece que trago dentro uma mensagem importante E uma voz baixinha que não consigo calar Tenho de ir para outro sítio, encontrar a verdade Mas que verdade é essa que quer ser desvendada? Tenho medo de pelo que deixo vir a sentir saudade Mas já não dá, não consigo mais manter a fachada. Compreenderão aqueles a quem direi adeus Ou pensarão que a minha verdade é loucura? Quem sabe? Deixo agora o destino nas mãos de Deus. ...

Outono

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O Outono está a chegar . As árvores ameaçam despir-se da sua folhagem. Os jardins vão começar a cobrir-se de tons amarelo e castanho. É a altura de plantar sementes, sementes de vida, sementes de fé. E que é um acto de fé senão a crença de que continua a valer a pena sorrir num mundo de tanto caos? Neste Outono, vou tirar os livros da estante e dar-lhes uso, vou vestir aquela roupa guardada no fundo da gaveta há séculos, vou escrever uma carta (daquelas em que é preciso escrever com a caneta :) ), vou rever os amigos com quem partilhei tantos sonhos, vou sentar-me à varanda nos dias de lua cheia, vou contar aquelas piadas que nunca ninguém achará graça, vou comer uma bola de berlim e não me vou sentir culpada, vou reagir de forma eufórica aos primeiros pingos de chuva, .... Este Outono vai ser o Outono das coisas simples, sem planos mirabolantes ou ideias extravagantes.  Vou pedir muito pouco. Vou esperar ainda menos. Talvez seja esse o segredo. ;)

Adeus!

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Quando chegou a altura de dizer "Adeus!" ? A dúvida assola-me e acompanha-me desde que sou gente, enquanto tento agarrar todas as memórias e lembranças. Nesses instantes sou mendiga e pedinte; sinto fome do passado e vejo o futuro como uma fruta estranha que tenho medo de provar. Quando chegou a altura de deixar para trás, de abdicar, de virar costas? Quando chegou a altura de seguir em frente sem saber bem por que caminho, nem quem somos verdadeiramente? Do muito que deixamos ficar, talvez ainda houvesse algo que valesse a pena. Do que segue viagem connosco, talvez haja algo que já está a mais. Não sei! Sei muito pouco para conseguir responder! Quiçá não haja resposta certa, nem medida ideal... Tudo são hipóteses. Invariavelmente chegaremos a algum lado: mais depressa ou mais devagar. A sorrir ou a chorar. E talvez nem isso interesse. Somos aprendizes na arte de viver.

Equilíbrio

A vida é uma autêntica montanha russa, de altos e baixos, curvas e contracurvas. O grande desafio é conseguirmos manter a cabeça erguida apesar disso. O que não é fácil! Noto que não há dia ideal que não seja sucedido por um não tão ideal e a tendência é deixar-me levar por uma enorme euforia, ou uma enorme tristeza. I’m done with it!! :) Desde sempre me lembro de dizerem que a virtude está no meio. Já o meu professor de HCC dizia isso! E é esse meio que toma a forma de equilíbrio, evitando, desse modo, os extremos. O que se quer são pessoas equilibradas ; aproveitar os momentos bons e aquilo que eles nos dão; aproveitar os momentos menos bons para uma introspecção saudável.  That's it folks!!!

Because...

Because I tend to forget that everything is possible. Because it's hard for me to believe in dreams. Because I feel so awkward and so out of place. Because I find it hard to respect myself and value my achievements, here comes a news to warm every cold heart. http://www.popsugar.com/love/Father-Letter-His-Daughter-Down-Syndrome-38235544 

Happy

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Revisto-me de euforia por motivo nenhum! E que bom que é ser euforia por motivo nenhum! E esboçar um sorriso por motivo nenhum! Responder com um abraço por motivo nenhum! Enxugar uma lágrima por motivo nenhum! E dar pulos de alegria por motivo nenhum! E bem podia colocar os braços no ar, abanar as ancas enquanto trauteava algo parecido a HAPPY do Pharrell Williams: Because I'm happy Clap along if you feel like a room without a roof Because I'm happy Clap along if your feel like happiness is the truth Because I'm happy Clap along if you know what happiness is to you Because I'm happy Clap along if you feel like that's what you wanna do

Renovação

Não sei se é da idade, mas parece-me que o tempo passa muito mais depressa. Deixa-me saudades dos momentos bons, como por exemplo as minhas férias em França. Mas, ao mesmo tempo, consola-me por sentir que os momentos difíceis estão longe. É verdade que o tempo não anda mais depressa nem mais devagar, sendo apenas a nossa percepção que se altera. Quando somos jovens pensamos que temos todo o tempo do mundo, mas, quando crescemos, descobrimos que não é assim. Considero, porém, que ninguém tem de facto consciência da sua finitude. Como é que nós, em consciência, podemos aceitar que um dia deixamos de ser? E estas ruas por onde caminhamos continuarão a existir, e a água das fontes continuará a cair. Haverão novos visitantes a descobrir Lisboa e a saborear os sabores lusitanos. Novas fotos serão tiradas junto à Torre de Belém. Tudo isso por outros que não aqueles que compõem o “presente”. É estranho que o mundo não pare mesmo quando nós paramos. Mas tudo isso acaba por fazer pa...
Today I complain. It ends today.

Bateu cá dentro!

discovering-my-strength-practicing-with-a-broken-heart

# 100 Post ... Em modo de celebração: um poema!

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Olho pela minha janela E revejo os sonhos de criança. O meu rosto reflectido nela É um esboço da minha infância. Que mundo quis conquistar? Que lutas travei? Onde vim eu dar? Se nunca me encontrei. A minha fé é consolo, A minha mente é tortura. Ela age com dolo Porque sabe que sou sua. Penso hoje quando não quis pensar. Enfim, é a minha essência... De algum modo terá de dar, Não desisto da minha existência. 

E tenho dito!

Não somos todos iguais e como tal não levamos a vida da mesma forma. Parece haver pessoas predestinadas ao sucesso e outras ao insucesso. Excluindo condições inatamente adversas ou favoráveis, parece-me que tudo resulta, sobretudo, da forma como encaramos a vida. Vou insistindo comigo nesta ideia, vezes e vezes sem conta. E insisto, porque ainda que me pareça claro e objectiva a responsabilização de cada um pela vida que tem, há instantes em que é cómodo culpar o  mundo em redor e desculpabilizarmo-nos. Está errado! Não deve ser assim mas, como em tudo, é um processo que demora tempo e tempo, sobretudo se crescemos habituados a recorrer a uma espécie de piedade alheia que se compadeça do nosso estado. Há dias difíceis! Há, sejamos honestos. Há dias em que não há força de vontade que sirva de motor e só nos apetece ficar na cama e, preferencialmente, a dormir para não pensarmos no drama. Pseudo-drama, admite-se. Porque estar vivo, ter um tecto, emprego, comida, família ...

Pensar? Não pensar? Eis a questão

Cada vez me convenço que o segredo é não pensar. Não pensar que somos felizes, nem que somos infelizes. O pensar demasiado na nossa condição, seja ela qual fora, gera expectativas e as expectativas são um problema quando há ineficiência na sua gestão. Por isso, nada de pensar. Viver apenas ou fazer por isso. Aproveitar ao máximo os dias e, ao final de mais uma jornada, deitar a cabeça na almofada e, como antes, não pensar como correu. Correu apenas, como teve de correr ou como conseguimos que corresse dentro das nossas possibilidades. E se não foi perfeito, também não interessa, porque amanhã será melhor e conseguiremos que seja melhor sem pensarmos demasiado nisso. Se nos embrenharmos na questão, percebemos que estamos vivos, existimos e é suposto que a nossa existência tenha uma forma qualquer. Por outro lado, seremos um dia vencidos pela doença, ou pela velhice, ou pela morte. Nos entretantos, a sociedade irá dizer como deve ser a nossa vida, o que devemos ter, possuir, conquist...

Por aqui... não se passa nada!

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Tentamos, mas às vezes não dá, não é possível. Não se exige o que não é exigível. Não se pede o que não se quer dar. Porque hoje as palavras não fluem, porque me dói a cabeça, porque me sinto emocionalmente esgotada, deixo que outros me lembrem do que me esqueço frequentemente:

Enjoy

Today I want nothing, I need nothing except a good vibe, my head up, eyes closed and arms wide open. Let’s not think too much, nor wonder too much. Let’s not question everything nor take things too personally. It’s a good occasion to find the good in others instead of stressing out because of their flaws. It’s a good time to make a dream come true instead of just fantasizing. It’s the perfect moment to have a perfect moment. Enjoy  J  

Retalhos # 1

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Ela é livre e tu não. É livre porque vai onde quer, quando quer, com quem quer. Sabes lá tu o que é isso?  Tens uma ideia esquizofrénica do que é a liberdade e, momentos há, em que confundes a tua definição com um ideal, ideal que nem a ti mesma serve. Sim, nisto terás muito para invejar e muito para cobiçar. Foge da tua mente! Liberta-te da tua gaiola sem grades! Não condenes a tua alma a uma escravidão sem fim! In Retalhos

Yoga

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3 years of yoga! 3 years of Ashtanga and I’ve discovered my path though I’ve not always been the best of students. Yoga does not only make our body more flexible but it also strengths our spirit. When life’s harder, when we just want to burst into tears, let’s surrender ourselves to the practice instead. Mind, spirit, body, breath! It’s possible to have true moments of freedom. I feel that every time I take a quick stare at the mirror, I pick up my mat and I say to myself: Just let go of all your worries. Practice regardless how you’re feeling inside. Practice even if you have to change your whole schedule just to have the time. Practice no matter what. Enjoy the sense of peace despite the sweat :) It is worthwhile! Namaste!

Dúvidas, incertezas e mais dúvidas...

Precisamos de tão pouco e no entanto procuramos tanto. Que é a felicidade? Será algo acessível ou uma mera quimera? Uma ideia tresloucada que os deuses colocaram dentro de nós para nos observarem depois como dementes à procura do impossível?! Tentar responder a isto seria o mesmo que tentar entender quem somos, de onde vimos e para onde vamos. Esforço inglório, por isso! Mas aqui estamos, um dia mais. E por isso, dizem-nos que devemos estar "felizes". Ai, lá está novamente esta palavra estranha com significado dúbio!!! Não sei! Nada sei! E quanto mais me aventuro neste caminho de perguntas e respostas, mais sinto que menos sei. E não tivesse sido eu sempre um ser insatisfeito, talvez desejasse desfazer o que fiz, e entregar-me apenas ao desejo e vontade mundanas. Mas como? Não me identifico com o que deixei para trás e não vejo o que está à minha frente. Sofro de uma espécie de cegueira, que nem os meus óculos graduados ultrapassam.

Não batas coração!...

Aqui, neste misérrimo desterro  Onde nem desterrado estou, habito,  Fiel, sem que queira, àquele antigo erro  Pelo qual sou proscrito.  O erro de querer ser igual a alguém  Feliz em suma — quanto a sorte deu A cada coração o único bem De ele poder ser seu. Ricardo Reis