Depois da tempestada
Depois da tempestade, sentir-nos-emos bem melhor. É grande a expectativa de uma exigência menor.
E quando menos queremos, acabamos por descobrir a beleza no pouco e no simples.
E isso chega. Não é preciso muito mais.
Enquanto estou sentada, frente ao computador, entre palavras
que vão escorrendo e contas de somar, parece-me que não preciso de muito mais.
Não preciso que me enalteçam. Não preciso que me amem. Não preciso que se
lembrem. Pode ser tudo assim: rotineiro e banal. E isso basta.
Começo a entender, finalmente, o que significa “bastarmo-nos
a nós mesmos”. Olhar para dentro, em vez de olhar para fora. Aprendermos a
estimar a nossa essência e a respeitar as nossas características e
complexidade. Atrevermo-nos a procurar as respostas em nós e não nos outros.
Termos coragem para sarar as nossas próprias feridas, mesmo que não haja
ninguém para soprar. E tudo ficará bem.
Sim, tudo ficará bem!
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