Escolhas 2
Devemos tentar ser fortes e levar a nossa vida da melhor
forma possível.
Viver implica tentar
diariamente suplantar dificuldades, enfrentar medos, lutar pelos sonhos e
resistir aos sentimentos menos bons ou pensamentos menos nobres.
Claro que é possível não pensarmos em nada disto. Não
meditar na importância das coisas nem na necessidade de não nos limitarmos a
viver por viver. Mas a longo prazo, o não-pensar, o fazer de conta que não interessa,
que não é importante, não torna a existência menos dolorosa.
Podemos enterrar a cabeça na areia mas não podemos fugir da
angústia. E que é a angústia senão um alerta de que algo não está bem?
E se chegamos aqui, a este momento, se admitimos que nós
mesmos, a nossa parte mais elevada, nos está a alertar, talvez tenha chegado a
altura de prestar atenção.
Talvez, talvez, seja o tempo de...
... fazer novas escolhas...
... decidir seguir um caminho diferente...
... assumir novos desafios...
... recuperar velhos sonhos...
... lutar por um dia de amanhã diferente...
Talvez nem eu acredite verdadeiramente na maioria das coisas
que escrevo, mas devemo-nos esforçar por
manter nem que seja uma réstia de esperança, sobretudo nos dias em que nos sentimentos tão incapazes de o fazer.
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