Fundamentals
Entre várias outras coisas, o ashtanga ensinou-me a importância de regressar ao início, onde tudo começou. A primeira descoberta, o primeiro asana, o primeiro ujjayi, o primeiro desenrolar, o primeiro esticar, o primeiro enraizar. Já não pratico, como é de conhecimento mais ou menos geral, mas levo comigo os ensinamentos da prática que me acompanhou durante 7 anos.
Lembrei-me disto hoje porque tenho sentido a necessidade de voltar um pouco atrás para poder avançar. Sinto que a via que segui nos últimos anos desembocou num beco sem saída. Não há esquerda nem direita para virar. É-me pedida uma marcha atrás. Voltar ao que, no yoga, chamaria de fundamentals. Voltar ao que é fundamental e perceber, dentro de tudo, o que posso e devo aproveitar ou o que não serve mais ou não é tão fidedigno como achava.
Confesso que não me imaginava numa situação destas, a colocar em causa tanto do que eu considerava que me iria agarrar até ao final dos meus dias. Mas ainda que este possível "abandono" me assuste, não o fazer assusta-me ainda mais.
Assim, e agora sem yoga, dou uns passos atrás.
Dou por mim a, mentalmente, insistir em fazer as coisas de forma diferente, a abrir-me à possibilidade de encarar o caminho de outra forma.
"E se for antes por aqui...!"
Confesso que não me imaginava numa situação destas, a colocar em causa tanto do que eu considerava que me iria agarrar até ao final dos meus dias. Mas ainda que este possível "abandono" me assuste, não o fazer assusta-me ainda mais.
Assim, e agora sem yoga, dou uns passos atrás.
Dou por mim a, mentalmente, insistir em fazer as coisas de forma diferente, a abrir-me à possibilidade de encarar o caminho de outra forma.
"E se for antes por aqui...!"
"E se experimentar antes isto...!"
"E se priorizar antes aquilo...!"
"E se ver as coisas de outra forma...!"
"E se admitir a possibilidade de não ser como eu considerava...!"
Sim, existem imensos "SE". Existem mais agora do que alguma vez existiram, mas não será esse questionamento importante?
"E se priorizar antes aquilo...!"
"E se ver as coisas de outra forma...!"
"E se admitir a possibilidade de não ser como eu considerava...!"
Sim, existem imensos "SE". Existem mais agora do que alguma vez existiram, mas não será esse questionamento importante?
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