Setembro

Setembro chegou e a minha mente desanuviou. As manhãs e as noites já começam a ser mais fresquinhas, pelo que se torna apetecível caminhar sem estar sujeita a ondas de calor.

Hoje vim mais cedo para Lisboa e apeteceu-me fazer um roteiro diferente. Passei antes pela Alameda e observei a Fonte Luminosa ao longe. Não sou fã de rotinas. Vario entre ginásios, vario entre caminhos de ida e de volta. Mas penso que sou constante na minha inconstância. Há um gosto interno por novidades, por observar coisas novas ou lugares não muito explorados. E olho atentamente tudo o que me rodeia como se fosse a primeira vez.

As crianças são assim, naturalmente curiosas e, ainda que a idade nos deva trazer discernimento, acho importante retermos alguma dessa espontaneidade infantil ao longo da vida.

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Volto-me para alguma praticabilidade da vida. Ontem, deitada na minha cama, e antes que o sono chegasse, analisei as minhas escolhas mais recentes. Há um lado mais racional que tenta validar as circunstâncias à luz do que é visível. Há um lado mais emocional e intuitivo que assume que há coisas que não podem ser racionalmente explicadas. Desde 2012 pendi mais para esta segundo lado. Atualmente, esforço-me por equilibrar a balança. Tem isto alguma relevância na minha vida? Creio que sim. Evito tocar os extremos e simplifico. Provavelmente, daqui a um tempo já a minha mente me levará para outro local qualquer, mas por ora deixo-me estar aqui onde, não tendo ainda respostas, também não coloco muitos entraves.








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