Cruzamentos
Andei às voltas. Subi, desci. Do Miradouro das Olaias - cuja existência desconhecia por completo - dava para ver os comboios a passarem e, em baixo, a ciclovia que atravessa o Parque Urbano Vale da Montanha. Sou fã de corta matos e gosto de seguir pelos caminhos mesmo que não saiba onde irão desembocar.
Imaginem aquelas lojinhas pequenas que aparentam já fazer parte do mobiliário da zona há muitos anos... Imaginem aquelas velhas casas em ruínas que religam a uma história perdida no tempo... Imaginem os cheiros cruzados das comidas portuguesa, chinesa, indiana... Gosto disso tudo, dessa mescla que fica gravada num quadro mental.
Ao final da tarde, o sol ainda estava forte e quente. Ao olhar em frente, e sob o efeito dos seus raios que pousavam sob a estrada de alcatrão, parecia que estava num sonho. Há algo de real e de irreal ao mesmo tempo.
Continuo a acreditar em magia porque magia é o que sinto nestes instantes. SINTO! Não é a mente a funcionar, mas o coração que se deixa embalar.
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