Ecos
Ecos da noite!
Um quarto de lua a encher!
Ela vigia-me, minha Mestre do espaço, guia-me por entre os caminhos que a minha Alma dita.
Vou para onde tenho que ir. Vou por onde sou chamada a seguir.
Penetro na sombra antes do vislumbre da ténue chama artificial do candeeiro de rua.
Os meus passos silenciam-se para que a escuridão comunique os seus segredos.
Oiço-os, mas não com os ouvidos. Quando o meu coração aquece, sei que compreendi.
Não há palavras!
Não há símbolos!
Há o sentir o invisível nas fendas do visível, tão mais real é o que sentimos do que o que vemos.
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