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A mostrar mensagens de março, 2020

Mudei-me!

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Criei este blog há cinco anos. É um dos projetos pessoais do qual mais me orgulho. Falei sobre os meus sentimentos, medos, desejos e histórias. Mas como tudo na vida, chegou o momento de parar. Para avançar na minha caminhada, preciso de términos oficiais, perceber onde começou e onde acaba. Preciso de tomar decisões, vinculá-las e assumi-las. Por isso comunico a minha decisão de colocar um ponto final neste blog. Agradeço a todos os que me leram. Fizeram-me sentir especial. Grata por isso. Mudo-me agora para outras paragens. E vou recolher-me, ficar comigo, enfrentar os meus demónios, lidar com a minha tristeza e chorar se for caso disso. Acredito que posso sair uma pessoa melhor, não tão amarga, não tão rancorosa. As minhas desculpas a quem teve de lidar com o meu veneno de perto. Entendo o porquê de se afastarem. Estou a colher o que semeei e é tudo mais do que merecido. Espero que daí saia uma aprendizagem importante que minimize a atual dor da perda. Uma coisa que aprendi é ...

Férias Grandes

Uma das melhores lembranças que tenho de infância é das viagens de carro pela Europa que fazia com os meus pais e irmã nas férias grandes. Sei que na altura não valorizei. Eram viagens cansativas. Dormíamos no carro na ida e volta e acordávamos completamente partidos. Às vezes perguntava-me porque não eramos uma família normal, daquelas que abanca na praia a estorricar ao sol o dia todo. Os meus pais têm, claramente, bicho carpinteiro e eu, para o bem ou para o mal, recebi também essa herança. Lembro-me da primeira viagem grande a Paris, em 1996. Lembro-me de estarmos sentados frente ao hotel à espera que ele abrisse, completamente exaustos. Lembro-me de estar no banco de trás a olhar para o rosto do meu pai que intimamente esperava que tudo corresse bem. Lembro-me de a minha mãe olhar para ele com a mesma expectativa. Em 1996 os meus pais tinham praticamente a idade que eu tenho hoje. Ao recordar-me disto sinto por eles a maior gratidão do mundo. E talvez pareça estranho t...

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Estranho que o isolamento assuste tanto as pessoas, quando muitos já vivem há muito em solidão.

Citação

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“Há uma época nas nossas vidas, geralmente na meia-idade, em que a mulher tem de tomar uma decisão – possivelmente a decisão psíquica mais importante da sua vida futura – que é a de se tornar uma pessoa amarga, ou não.” Clarissa Pinkola Estés (Imagem tirada da internet, pode ter direitos de autor)

Viagem

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Fecho os olhos. Acedo ao meu íntimo, vasculho nas profundezas do meu ser. Pego num pequenino barco a remos com uma lanterna pendurada na extremidade e sigo pelo rio das veias. Ao longe chegam-me vozes como ecos de palavras ditas por mim há anos e que agora regressam aos meus ouvidos. Há lodo encrostado nas paredes, mas também tímidos fachos de luz a quererem irromper como rebentos. O coração bate como um tambor a marcar o ritmo da viagem. Oiço-o a bater dentro de mim. Oiço-o a bater fora de mim. Forte, confiante. Grita-me do centro do peito: "- É para sentir tudo, sem medos!" Obedeço-me e sinto… tudo.

Nenhures

A noite vai chegar mas os passos não cessam. É caminhar até à exaustão. Chegará o momento de regressar, mas não será hoje. Não será hoje. O pôr do sol é para ser visto. O frio da tarde a entranhar nos ossos é para ser sentido. As ruas desertas são para serem encontradas. É no espaço onde pouco se vê e quase ninguém se encontra que eu me sinto viva. Escolho a minha loucura porque há momentos em que a sanidade mata mais depressa.

E sobe-se...

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E sobe-se.. passo a passo… Não se ouve vivalma na encosta e por momentos todos os intervenientes caminham em silêncio. Sob a luz do sol são iguais. Sob a luz do sol somos iguais. Destroem-se fantasias para extrair realidades, tocam-se em feridas para encontrar curativos. A caminhada é o purgativo da dor que une quem foi a quem é, passado e presente, a menina à mulher. - "Gostas de mim?" - pergunta-me a criança de cabelos encaracolados. - "Sim, gosto. Lamento ter-te feito acreditar que não gostava. Durante muito tempo foi mais fácil culpar-te a ti. Pensava que responsabilizando o passado, aliviava o meu presente, mas não se cura um presente sem se curar o passado." Olho-a nos olhos e agarro as suas mãos pequeninas: -"Fizeste o melhor que sabias!" Ela devolve-me o sorriso: - "E tu fazes o melhor que sabes! Perdoa-te para que eu me perdoe."

Monstro

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O monstro tem cerca de um metro e meio de altura. Se ele mostrasse os dentes, veriam como estão tortos como pilhas de madeira mal equilibradas. Ser um monstro é uma m$%&$# porque uma panóplia de características lhe são atribuídas pelo simples facto de ter o nome que tem. É verdade que ruge como um animal ferido e enxota as criancinhas como se fossem moscas. Não é propriamente bonito e todo o seu comportamento e forma de falar afasta mais do que aproxima. Comportamentos habituais geram consequências habituais! Mas se a dor toca a todos, por que não entender que também o monstro tem a sua quota parte? E talvez só o amor de uma criança possa curar o coração partido de um monstro que teve de crescer rápido demais. Umm… acho que quero abraçar o meu monstro <3

A propósito...

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It's the end of the world as we know it (I had some time alone) It's the end of the world as we know it (I had some time alone) It's the end of the world as we know it and I feel fine (time I had some time alone) I feel fine (I feel fine)

Caminhada a três

Para entender o momento presente é preciso entender a origem, e para entender a origem é preciso recorrer à memória. Quando penso no que passou, quando as lembranças começam a vir à tona, abano a cabeça para as afastar. É intuitivo. É a primeira reação. Como uma criança que se esconde debaixo dos lençóis para não dar de caras com o monstro papão que habita no seu imaginário. Percebem a contradição? Se é imaginário, está dentro dela, não fora dela. Estando dentro dela, mesmo que ela se esconda, ele continua lá. Chamo então essa criança, essa menina, a minha menina interior. E chamo o monstro papão, que habita nela. Sendo ela eu, ele também habita em mim. Vamos caminhar os três, com uma distância considerável, servindo eu de mediadora. A caminhada não é por isso solitária. Há um acompanhamento interior. O mundo fica para trás, o caos e o medo.  Ela diz então, timidamente: - "Não gostam de mim. Não sirvo. Não sou suficiente. Não mereço o amor. Não mereço ser amada. Eu sou a menin...

Subir a montanha

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Vim trabalhar. Apanhei o suburbano e, chegada a Sete Rios, o 758 até ao meu local de trabalho. Vê-se muito menos pessoas na rua. No autocarro, eramos quatro. Instintivamente, sentamo-nos afastados uns dos outros. Chegada ao escritório, sou incutida a acreditar que tudo está bem, que tudo é um alarmismo desnecessário. Talvez. Não sei. Quando tanta gente se refugia em casa, ser levada a sair, a passar uma hora nos transportes públicas, parece-me, em certos momentos, uma desvalorização do meu bem-estar. Contudo, sei que nada disto me incomoda verdadeiramente. Passei o fim de semana a bater com a cabeça na parede por causa dos meus pseudodramas e traumas emocionais. Os meus excessos de raiva suplantaram o meu medo do vírus. Cheguei ao capítulo 12 do livro de “Mulheres que Correm com os Lobos”, e porque nada é por acaso, este capítulo trata da questão da raiva. A autora conta-nos a história d’O Urso da Lua Crescente e de como, para acalmarmos a fúria interior, devemos “subir à monta...

Bruxa do vento

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Vento, vento, vento... Leva o que está em excesso, o que não me serve, o que não é para mim... Para que eu ganhe espaço no meu peito para receber o que a mim me está destinado.

Delimitar fronteiras

A delimitar fronteiras físicas e emocionais quando o caos exterior parece ser tão grande como o caos interior. Não sei qual dos dois me preocupa mais, nem com qual dos dois se ocupa mais o meu pensamento. 

Boa noite

Abrando mas não paro. Esquivo-me... resisto... Procuro o ar, preciso de respirar sem restrições. Rua de gente, gente na rua. Parece normal, parece rotina. Iludo-me por um segundo. Quem sabe o que lá virá? Aos deuses peço coragem para que se transforme a consciência e para que também eu vá na transformação. Boa noite. 21h15

Desapego

Sou muito apegada às fotografias e mensagens que conservo no telemóvel. Contudo, e por ser uma pessoa dada a acessos de fúria, de vez em quando acontece eliminar algo e depois arrepender-me. É um exemplo tão banal mas que me ajuda imenso a perceber ao que escolho agarrar-me. Há pouco tempo uma das minhas melhores amigas enviou-me um vídeo em que uma budista alertava para o facto de estarmos sempre tão ocupados a tirar fotografias às coisas que acabamos por não as ver. Sou assim... Aponto tudo para poder reler depois. Registo tudo para não me esquecer. Tiro foto a tudo para poder relembrar. Guardo tudo para poder reviver. E nem me dou conta de tudo o que perco à custa de tudo o que tento guardar. Enquanto escrevo isto olho ao meu redor para o que tenho e e estou certa de que não necessito nem de um terço dos bens que insisto em conservar. Falo tanto em liberdade mas escolho livremente viver amarrada. O ser humano é um ser estranho e eu claramente padeço dessa estranheza.

Livros Sugeridos

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Segue a minha lista de leituras propostas para este período de recolhimento. As minhas últimas três aquisições:

Refúgio - 1 (14.03)

Entrei em refúgio. Eu e a minha gata. Preciso. Retirei-me das redes sociais, mantendo-me apenas aqui onde só me encontrará quem de facto andar à minha procura. Sonhei. Quando acordei lembrava-me de parte do sonho. Três momentos distintos: - O roubo de uma jóia valiosa por três mulheres. Uma artimanha criada pelas três para que, passados 4 anos, pudessem vender a jóia e ficarem ricas; - Uma suposta viagem minha até ao Brasil (ontem, antes de me deitar, pedi para que o meu espírito pudesse ir viajar e aparentemente o meu pedido foi atendido). Lembro-me de ter ido de avião para o norte do país e de, posteriormente, alugar um carro e conduzir até ao sul para uma daquelas terras lindas que, agora que penso bem, me faz lembrar Itália. Go figure it ! - No terceiro momento, encontro-me num hotel sentada na varanda frente ao mar. Mar lindo e calmo. De repente começam a formar-se ondas enormes. Não sei se alguma vez partilhei isto, mas tenho medo do mar. Só de me imaginar caída no mar revolt...

Time

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Quando te sentes só... 

Sigo como me tenho sentido... só. A solidão mói mas também retira a bagagem que já estava em excesso de tão vazia que era.  Irónico como algo tão oco pode pesar tanto! É tempo de levar pouco, apenas o importante. Levo-me a mim, o meu corpo, a minha alma, a minha esperança. 

Fogo

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Encontrei esta imagem hoje e senti-me impelida a partilhar. É uma imagem bonita e que me alegra. Reflete o feminino em movimento e comunhão, o regozijo de um grupo de mulheres a dançarem em conjunto à volta de uma fogueira. O fogo – símbolo da chispa divina – arde no centro, e arde também, certamente, no coração de cada uma delas. Nos tempos difíceis de hoje, precisamos de manter a chama acesa, fé no coração e um sorriso no rosto. E dancemos, mesmo que em casa, mesmo que em pijama, mesmo que sozinhos! A possibilidade de recolhimento pode ser uma bênção se conseguirmos tirar dela o melhor partido. Algo se suspende e acaba por ser essa paragem no tempo que nos dá mais tempo, tempo para o que é verdadeiramente importante. Às vezes é na privação que aprendemos a olhar para o essencial. E como diria Saint- Exupéry: “ Eis o meu segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer.”

Ciclos

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Tenho-me sentido emocionalmente em baixo por motivos meramente pessoais e egoístas. Numa altura de crise, com a propagação do Covid 19, percebo que os meus problemas são irrelevantes e de que está mais do que na altura de parar de viver sempre tão centrada no meu próprio umbigo. Sem querer entrar em alarmismos, a verdade é que ninguém sabe como será o dia de amanhã. Na prática, nós nunca sabemos, mas a cada vez mais notória falta de controlo, torna presente o que insistimos em ignorar. Para mim, está a ser estranho presenciar cenários que só tinha lido descritos nos livros de história e perceber que não são histórias, nem o ser humano pode escolher imiscuir-se da realidade. Somos todos responsáveis e cabe a cada um cumprir com a sua parte não pensando só em si mas mais no colectivo. Da minha parte, tenho entendido o meu egoísmo, imaturidade e autocentrismo. Já vem de há muito, como se os meus desejos devessem sobrepor-se aos dos outros, como se a minha vontade e dizeres tivesse...

O meu processo...

Turn on the sound...

Michael Harner: Shamanic Journey – 30 minutes solo drumming

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Sabe tão bem dançar ao som do tambor <3 "Beat! beat! drums!—blow! bugles! blow! Over the traffic of cities—over the rumble of wheels in the streets; Are beds prepared for sleepers at night in the houses? no sleepers must sleep in those beds, No bargainers’ bargains by day—no brokers or speculators—would they continue? Would the talkers be talking? would the singer attempt to sing? Would the lawyer rise in the court to state his case before the judge? Then rattle quicker, heavier drums—you bugles wilder blow." Walt Whitman

Gritos

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Gritos surdos que bombeiam por dentro, queimam, ardem na pele escondida, provocam feridas para serem escarafunchadas pelos dedos num ato sórdido de masoquismo. A boca não solta palavras, as palavras são sim agressivamente extraídas pelos dedos que recebem a pulsão. Há excessos de fúria como se resultado de uma embriaguez que, no entanto, é desprovida de álcool. Quando mensalmente o monstro é acordado no peito de uma mulher, exige-se que ele seja vivido. E ela vive-o. Vive o monstro, torna-se no monstro, é o monstro. E dança incontrolavelmente, histericamente, excessivamente até que o corpo ceda e caia no chão. Caído no chão ela ri como uma louca, demente, sem tino, sem siso, sem discernimento. Rende-se ao que é quando ninguém [a] vê, quando ninguém [a] ouve, quando ninguém imagina os segredos que traz escondidos no coração. Crava as unhas na própria pele, arranca os cabelos e o grito ganha voz. Por fim, uiva como uma loba selvagem.

Lar [Citações]

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“Há mulheres para quem o lar é uma floresta, um deserto, o mar. Na verdade, o lar é holográfico. Pode desenvolver-se em todo o seu esplendor numa simples árvore, num cato solitário na vitrina de uma loja, num lago de águas calmas. Pode também surgir em toda a sua plenitude numa folha amarela caída no asfalto, num vaso de barro ocre que aguarda a plantação de algumas raízes, numa gota de água na pele. Quando a mulher se concentra com os olhos da alma, verá o lar em muitos, muitos lugares. Durante quanto tempo se poderá permanecer no lar? Pelo tempo que se puder, ou até a pessoa se sentir novamente dona de si. Com que frequência precisa de ali voltar? Com uma frequência bastante considerável se se for “sensível” e se se tiver uma grande atividade no mundo exterior. Com uma frequência menor, se tiver “uma pele dura” e se não for pessoa de andar muito tempo “no exterior”. Cada mulher sabe, no seu íntimo, quantas vezes preciso de o fazer, e por quanto tempo. É uma questão de saber avaliar...

Para

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Para! Respira! Dá tempo ao tempo! Dá-te tempo! E nesse tempo vivido a seu tempo… … Vê com olhos de ver. Observa, capta e maravilha-te. … Saboreia novos sabores devagar, devagarinho, pedaço a pedaço, gota a gota. … Ouve novas melodias e deixa que elas te inundam, te preencham, te extasiem. … Sente, toca e delicia-te, pele com pele, coração com coração. Para! A sério, para e contempla o maravilhoso mundo à tua volta. (Foto de quando captei o meu olho)

Gosto [Ao som da Natureza]

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Excerto de um post de 2012. Fico feliz em saber que há coisas em mim que não mudam :) " Gosto de sentir o vento, gosto de ouvir a chuva, gosto do som melancólico que me envolve e me abraça... Som tão diferente do barulho dos carros, do trânsito, das teclas do computador, do pousar do auscultador, do abrir e fechar de portas e dos passos apressados…."

Autenticidade!

Há alguns anos uma grande amiga minha sugeriu-me a leitura do livro de Neale Donald Walsch, “Conversas com Deus”.  Já não me recordo de grande parte do livro (confesso!) mas lembrei-me hoje de um excerto: “O ser humano não necessita de nada exterior a si mesmo”. Mais de 10 anos passaram desde que li o livro e admito que, sobretudo por tudo o que aprendi desde essa altura, esta frase não me surpreende verdadeiramente. O que é surpreendente é o facto de eu hoje conseguir entender isso com o coração e não apenas com a razão. Uma coisa é tentarmo-nos convencer a nós mesmos que somos suficientes e que a genuína felicidade só poderá vir de dentro. Outra coisa é não nos tentarmos convencer de nada porque naturalmente sabemos que é verdade. Ter presente isto minimiza a dor da perda ou ausência e ajuda a diminuir sobremaneira a necessidade excessiva de validações exteriores. Acima de tudo liberta-nos para sermos quem somos. Sim! A beleza da autenticidade!

Está tudo bem!

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Entrego-me, rendo-me, aceito! Peço tréguas à minha mente, paciência ao meu coração. “Está tudo bem!”, digo. “Está tudo bem! Está tudo bem!” Conseguirei convencer-me disso...

Sintra

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Hoje saí de casa, peguei no carro e conduzi sem rumo muito definido. A minha voz interior dizia-me: “Vai, deixa-te ir, saberás para onde ao longo do caminho!” Parei em Sintra. Estava um dia lindo, não de sol, mas encoberto. Para mim Sintra é linda sob uma capa de nevoeiro. Há algo de mágico e de transcendente. Sei que estava à procura de respostas, mas não tinha definido nenhuma pergunta à priori. Qualquer resposta serviria por esse mesmo motivo. Sejam as respostas que me são trazidas pelo vento, sejam as respostas que encontro na terra, junto às arvores ou quando toco numa flor. Há beleza e perfeição em tudo. Quem, como eu, se deixe fascinar com o movimento dos ramos que se agitam com a brisa, saberá do que falo! A natureza é mestra em relembrar-nos sobretudo que tudo tem o seu tempo e ritmo certos. A natureza não se apressa, não compete. Ela é o que é, bela como é, perfeita como é. É esse reconhecimento que me falta às vezes. Uma sofreguidão que me cega! Uma urgência constante em...