Crescer e aprender
Somos jovens e pintamos o
amor de todas as cores e floreados, de exigências,
expectativas, ambições, desejos, crenças...
Crescemos, aprendemos,
retiramos uma exigência, uma expectativa, uma ambição, …. Desmontamos uma
crença.
Crescemos mais um pouco,
aprendemos mais um pouco, retiramos mais uma exigência, uma expectativa, uma ambição,
…. Desmontamos mais uma crença.
Batemos com a cabeça.
Crescemos novamente, aprendemos à custa da dor, retiramos mais uma exigência,
uma expectativa, uma ambição, …. Desmontamos mais uma crença.
Um dia olhamos e parece
que todos os que nos rodeiam mudaram, só para descobrirmos que quem mudou foi
aquele que observa. E nesses momentos, o estranho não é o outro, mas aquele que
nos habita, e aquele que nos habita não é mais do que o nosso ser mais
profundo, o “ser” que somos, ou como o Pedro Kupfer diz, a “pessoa fundamental”
que existe por detrás dos papéis que representa.
Nesse momento, se calhar
já não somos jovens e já sabemos que não vale a pena pintar o amor de todas as
cores e floreados. E ainda bem que assim é.
O amor sem exigências,
expectativas, ambições, desejos e crenças é o amor leve, é o amor que não pesa,
é o amor que não limita, …
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