Final de Ano
Chegámos ao último dia do ano de 2022. Como principal resolução mantenho o meu desejo de, gradualmente, abandonar o mundo virtual (com excepção deste meu espaço de desabafo) e concentrar-me no mundo real, nas vivências do dia a dia sem filtros.
Esta semana foi boa, impactante e deu-me foco para o início do novo ano. Consegui fazer uma subida em esquadro no trapézio pela primeira vez, sozinha. Consegui fazer uma sucessão de lunges na aula de bodyattack. No final da semana deliciei-me com um buffet de comida chinesa, num restaurante. Sentada lá, a olhar para a azáfama em redor, senti-me bem, feliz e sobretudo bem acompanhada por mim mesma. Confirmo o velho saber de que a felicidade vem de dentro. É um facto. Claro que as circunstâncias exteriores também nos condicionam e percebo que seja muitas vezes difícil encontrar essa paz. Mas pelo menos que tentemos ser felizes quando não há motivo para não o sermos.
Por fim, regresso ao meu Cartaxo. Ao passar junto à minha antiga escola preparatória fui invadida por um misto de nostalgia e de tranquilidade. Nostalgia pelo tempo que passou. Tranquilidade porque sei, do fundo do coração, que o meu passado foi muito melhor do que eu achava e hoje consigo ver isso.
Não sei o que o futuro me reserva mas sou imensamente grata pela vida que tenho tido. Não foi nada do que eu teria imaginado para mim, mas trouxe-me tanta consciência, tanto amor próprio, que acredito que não poderia ser de outra forma.
A quem me lê, ou quando me ler, votos de bom ano. Que encontrem dentro de cada um de vós um amor de tal forma grande e imenso, que seja alimento para os vossos dias.
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