"O Julgamento"

Limpa, esfrega, lava, estende, tira o pó, aspira, muda de sítio, organiza...
Começou assim o meu fim de semana. A organizar a minha casa e a organizar a minha mente. Ao final do dia de Sábado tinha a sensação de dever cumprido.
Foi um fim de semana intenso, de limpezas, tomadas de consciência e conclusão de processos. 
Como escrevi dias antes, não dá para apressar processos, mas quando é tempo de terminar, é tempo de terminar. 
Hoje vislumbro o início, o meio e o fim. Tenho a visão completa do desenrolar da história. A história que me permitiu crescer.
Há uma semana tinha fotografado a imagem da Nossa Senhora que desde essa altura defini como imagem do ecrã do telemóvel. Dei por mim a pedir o seu auxílio. Talvez Ela me tenha ouvido e, por circunstâncias de vida que entretanto se proporcionaram, seja atualmente possível seguir um caminho com menos bagagem. Levo o que preciso. Nem mais, nem menos. 
Sigo com esperança, com fé. Ainda choro com o que me dói mas nas minhas lágrimas sinto a limpeza e a purificação das minhas emoções. Retiro pouco a pouco o gás à raiva que me acompanhou durante tanto tempo e substituo-o por lufadas de ar fresco, de empatia e de perdão.
A verdade é esta. Não quero sentir mágoa, nem ódio, nem inveja, nem ciúmes. 
Quero curar-me. Curar o meu coração, a minha mente, a minha alma, para que ela siga o caminho daqueles que ouvem a voz da natureza através dos assobios do vento.



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