A viver a água
A viver a água, a emoção, o burburinho mental, o ciclo, a mulher, a criação, a dúvida, a busca, as partes mais escondidas, o outro lado da moeda, o outro lado do palco, as travessas, as ruas desertas.
Este meu EU que pretende conhecer-se na sua plenitude mergulha tanto nas águas calmas como no lodo. Este EU ri e chora. Este EU sente e sente-se na sua feminilidade às vezes sem jeito. Este Eu fragmenta-se e remenda-se. É Um que vira o Reverso e do Reverso regressa ao Um sem ser o Um que era. Tão real é um como outro. Ambos necessários.
É o retorno constante e mensal ao pântano dos despojos, dos restos, das sobras e das sombras, dos abandonos e recomeços.
Hoje é uma Noite, mas amanhã será um Dia. Hoje é Lua, mas amanhã será um Sol.
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