A curar-me!
17 e 18 de Março trazem-me recordações de um tempo fértil em aprendizagens difíceis com o início desta década.
Devo dizer, com bastante orgulho, que tenho enfrentado alguns dos meus demónios. Houve, da minha parte, um reconhecimento interno de características minhas das quais eu não tinha conhecimento. Eu sou o que era, acrescida daquilo que eu não sabia que era. E por isso o trabalho é mais intenso, mas não necessariamente mais sofrido.
Devo dizer, com bastante orgulho, que tenho enfrentado alguns dos meus demónios. Houve, da minha parte, um reconhecimento interno de características minhas das quais eu não tinha conhecimento. Eu sou o que era, acrescida daquilo que eu não sabia que era. E por isso o trabalho é mais intenso, mas não necessariamente mais sofrido.
Saber quem somos, no lado bom e no lado menos bom, é de extrema importância.
Atualmente, quando estou prestes a explodir, paro, respiro fundo e reflito. Por fim, acabo por não reagir tempestuosamente. Não vale a pena. Não se justifica entrar em demandas que estejam a ser sustentadas pela raiva ou frustração.
Atualmente, quando estou prestes a explodir, paro, respiro fundo e reflito. Por fim, acabo por não reagir tempestuosamente. Não vale a pena. Não se justifica entrar em demandas que estejam a ser sustentadas pela raiva ou frustração.
Essa acalmia interior que se vai manifestando cada vez mais, acaba por se refletir, com maior ou menor preponderância, em todas as áreas da minha vida.
Fisicamente não regresso a lugares do passado, mas revisito quartos escuros da minha alma e vejo-os de uma forma completamente diferente. Já não são quartos tenebrosos, mas sim quartos que eu temi por pura ignorância. E quando os ilumino percebo que não há assim tanto a recear.
Não me perdi. Encontrei-me.
(Imagem pode ter direitos de autor)
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