Momentos
Esta lua cheia trouxe-me imensas coisas. Inesperadas, improvisadas, instantes imaginados na minha mente várias vezes que se tornaram realidade em minutos e horas.
Após a viagem de ida e volta pela calada da noite, regressei ao meu lar. Guardo no coração o momento. Nada me pesa. Não há propriamente incertezas porque hoje sei que a vida é feita de momentos e os momentos são os verdadeiros tesouros da alma.
Entretanto, no Domingo, voltei ao estudo do Tarot pela intuição e consciência do Eu.
Pode parecer que falo de situações díspares mas, na realidade, conjugam-se numa verdade sobre quem sou eu quando me amo e quando amo os outros.
Amo-me quando amo a procura pela verdade, o saber, a intuição.
Amo o outro quando o deixo livre para estar na minha vida, ou não.
Percebem como esta liberdade retira o peso excessivo? É como aceitar e deixar que o rio siga em direção ao mar sem tentarmos, em vão, travar o seu fluxo! É aceitar o que vem, quando vem, como vem! É perceber que nós próprios somos a mão invisível que nos puxa para um lado ou para o outro.
É assumir responsabilidade pelo que somos. E sim, há liberdade na responsabilidade quando é uma responsabilidade assumida de boa vontade e não de forma contrariada.
A propósito disto, recomecei o meu estudo nos Ases dos Arcanos Menores que, não por acaso, falam desta ideia, deste ímpeto ou, como alguém comentava, do momento eureka.
Tenho de admitir que estou a escrever sem pensar muito no que escrevo. Gosto deste fluir sem regras, sem excesso de racionalidade.
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