Desabafo
Vem em tom de desabafo. Autorizam-me a não ter medo? Autorizam-me a andar feliz e contente, porque escolho ser uma pessoa feliz e contente, e andar pelas ruas da capital, a apreciar as coisas simples e belas? Autorizam-me a viver o meu dia a dia da minha forma porque, conhecendo-me eu minimamente, considero que estar confinada em casa afeta muito mais a minha saúde física e mental, do que arriscar retomar a minha vida no exterior? Até porque a minha atividade profissional assim o obriga.
Em março ouvi de uma pessoa que muito admiro a seguinte frase: “recuso-me a viver com medo!”
Quando hoje se impõem
novas restrições na capital, recordo as suas palavras e grito bem alto:
“Recuso-me
a viver com medo!”
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