My sweet demon


Sujeita a atritos raivosos. Nervoso colérico que borbulha dentro de mim. Sempre à espreita. Tão familiar. Já conheço, já o enfrentei. Já bati com a porta e já bati com a cara na porta. O lado violento e negro que assoma à fronteira da minha alma. Reconheço-o, o demónio disfarçado que me incita ao combate, desprovida de argumentos e cega de raiva.

Paro então, por momentos. Respiro fundo. “Hoje não! Hoje não me vences. Vou apanhar ar, vou respirar natureza. Vou ser amor logo no dia mais propício ao amor, amor genuíno por mim mesma. Vou sentar-me numa cadeira de café embalada por um cappuccino e um bom livro.”

Sigo. Deixo. Abandono. Dou a cara. Recebo o estalo. Está tudo bem.


(Imagem da Internet)





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