Hoje
Há três anos passei por uma das fases mais difíceis da minha vida e, passados três anos, esses momentos ainda me vêm à memória com alguma frequência. Já não há tristeza mas um reconhecimento de que são essas provas da vida os nossos maiores mestres.
Buda dizia que a dor é veículo de consciência. A ideia chave é de que aprendemos, crescemos e evoluímos muito mais na dificuldade do que na facilidade.
Quando somos obrigados a enfrentar os vendavais da vida e, passada a tempestade, ainda permanecemos de pé, descobrimos que a vida nos transformou, e os ventos que levam alguma da nossa dor, são os mesmos ventos que nos trazem a compreensão.
Assim, quando recordo a menina que fui, que se escondia debaixo dos lençóis e fechava as cortinas para não deixar o sol entrar, recordo-a de forma compassiva e não posso deixar de esboçar um sorriso ao me dar conta de que muita dessa dor já se transformou em algo muito bonito. Virou poesia, virou arte,virou fé, virou amor, ...
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