2017
2017 está a chegar ao
fim.
Não quero fazer balanços,
nem tão pouco planos.
Tento aceitar o meu
caminho, ainda que possa ser incompreensível para os outros, e tantas vezes até
para mim mesma. Mas aceitar o caminho é aceitar a minha vida, e aceitar a minha
vida é aceitar-me a mim mesma.
Hoje percebo que as
coisas que mais desejo são as que mais temo e, talvez por isso, ainda viva refém de um sentimento de perda.
Ainda há muito que não
entendo.
Ainda repito os mesmos
erros.
Ainda me deixo cair num vaivém
de emoções.
Ainda espero demasiado
dos outros.
Ainda me desiludo.
Ainda choro.
Mas, e apesar de tudo, também consigo sorrir. E há muito mais que consigo fazer!
Hoje consigo não lamentar
o que não foi.
Hoje consigo não lamentar
o que ainda não tenho.
Hoje consigo não lamentar
o que ainda não entendo.
Hoje consigo não lamentar o que ainda não consigo ser. Por agora, basta-me o que sou.
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