Quem sou?


Um mapa astral encontra-se dividido em 12 casas que identificam as diferentes áreas da vida de um ser humano. Uma amiga minha falou-me uma vez sobre um esquema que o coaching utiliza, que se chama de pizza, e que faz uma divisão semelhante, mas em 12 fatias.

Creio que o comparativismo seja algo inato no indivíduo. Perceber que nem todos viemos para enfrentar os mesmos desafios pode ajudar-nos a encarar o futuro com mais serenidade.

Sou um pouco leiga em astrologia e completamente leiga em coaching. Não me posso basear em muito mais do que a minha intuição.

Todos nós temos áreas em que somos o máximo e aí procuramos refúgio perante as dificuldades. São as chamadas áreas de conforto. Há aquelas que nos são indiferentes, nem carne nem peixe. Não provocam grandes desafios, nem angústias. Digamos que não as priorizamos e, por isso, o resultado acaba por ser um pouco irrelevante. E depois há o “calcanhar de Aquiles”. É aqui que nos devemos concentrar mais. É o mais difícil. É o mais doloroso. É o mais sofrido. É aqui que dizemos mais vezes: “Não consigo! Não sou capaz!”

Nada é impossível, na verdade. E o sucesso reside sobretudo na nossa capacidade em enfrentar os nossos medos e receios, mesmo que seja de forma gradual.

Como se costuma dizer, não há impossíveis, apenas impossibilitados. Trata-se de transferir a responsabilidade da situação para a pessoa. Não é o que existe fora de mim, mas o que existe dentro. As circunstâncias são um convite a procurar dentro de mim a capacidade em enfrentá-las da melhor forma.

Talvez possamos achar isto como algo irrealista. Mas sejamos sinceros, se fosse para desistir não valia a pena andar cá e todo o esforço seria inglório se achássemos que não podíamos evoluir.

Acho que no fundo toda a gente tem fé de que pode mudar a sua realidade e torná-la mais favorável, respeitando a sua unicidade e o seu tempo.

Somos todos iguais, mas somos todos diferentes. Há o tempo para lutar e o tempo para chegar à meta. Até lá há que nos mantermos na corrida.


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