O que dizem, interessa mesmo?
Dizem-nos para sermos fortes, lutadores e resistentes. A teoria é linda! E logo ligamos o nosso detector de auto-imperfeições, que por vezes é bastante cruel e punitivo.
Dizem-nos para respeitarmos a nossa medida, quando respeitar a medida implica na prática que possamos nem sempre ser fortes, lutadores e resistentes.
O pudor impede-me de utilizar linguagem brejeira ou algo pior para responder a tudo o que é suposto ser ou pensar ou sentir.
Se desconstruir todos esses ditos e suposições, encontro apenas uma miúda a tentar fazer o melhor que sabe, e a falhar se calhar em número superior às tentativas. E, em tudo isso, igual a toda a gente.
Por isso simplifiquemos...
Se gastarmos demasiada energia num momento único que irá tornar o nosso mundo supostamente melhor, receio que o esforço seja inglório. A vida é como um asana. Ninguém acredita que será um pró logo à primeira, mas toda a gente tem fé de que lá chegará.
Se insistirmos demasiado em criar a nossa existência de acordo com a imagem do outro, condenamo-nos a nós mesmos a uma vida de frustração. It sucks! E tudo é suportável até um determinado momento, que por norma antecede o estalar do verniz ou o cair das máscaras. E aí deixamos de ser "perfeitinhos" e somos apenas humanos.
Curioso que essa devia ser a nossa primeira condição: sermos humanos. Infelizmente a humanidade ainda tem de reflectir muito sobre as suas prioridades.
Por isso, sim, sejamos fortes, lutadores e resistentes, antes da luta, durante a luta e/ou depois da luta. Sejamo-lo um segundo, um instante ou um ano. E quando não o conseguirmos ser, não sejamos demasiado cruéis connosco mesmos.
Às vezes é preciso mais coragem para chorar do que para conter as lágrimas.
Dizem-nos para respeitarmos a nossa medida, quando respeitar a medida implica na prática que possamos nem sempre ser fortes, lutadores e resistentes.
O pudor impede-me de utilizar linguagem brejeira ou algo pior para responder a tudo o que é suposto ser ou pensar ou sentir.
Se desconstruir todos esses ditos e suposições, encontro apenas uma miúda a tentar fazer o melhor que sabe, e a falhar se calhar em número superior às tentativas. E, em tudo isso, igual a toda a gente.
Por isso simplifiquemos...
Se gastarmos demasiada energia num momento único que irá tornar o nosso mundo supostamente melhor, receio que o esforço seja inglório. A vida é como um asana. Ninguém acredita que será um pró logo à primeira, mas toda a gente tem fé de que lá chegará.
Se insistirmos demasiado em criar a nossa existência de acordo com a imagem do outro, condenamo-nos a nós mesmos a uma vida de frustração. It sucks! E tudo é suportável até um determinado momento, que por norma antecede o estalar do verniz ou o cair das máscaras. E aí deixamos de ser "perfeitinhos" e somos apenas humanos.
Curioso que essa devia ser a nossa primeira condição: sermos humanos. Infelizmente a humanidade ainda tem de reflectir muito sobre as suas prioridades.
Por isso, sim, sejamos fortes, lutadores e resistentes, antes da luta, durante a luta e/ou depois da luta. Sejamo-lo um segundo, um instante ou um ano. E quando não o conseguirmos ser, não sejamos demasiado cruéis connosco mesmos.
Às vezes é preciso mais coragem para chorar do que para conter as lágrimas.
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