Just surrender!
Ao longo destes três anos de prática de yoga, ouvi e li muitas vezes os professores a dizerem: Just surrender!
Nunca percebi muito bem o que queriam dizer e de que forma podia incorporar esse "estado de rendição" na minha prática.
Esta segunda-feira houve aula guiada e decidi, após alguns meses de recusa interior, esforçar-me mais, dar tudo por tudo, e levar a sequência de asanas até ao fim, excepto claro as que, nesta fase, ainda são impraticáveis.
Com receio de me faltar o ar pelo caminho :) ou chegar a estado de exaustão que me impedisse de continuar, decidi não esforçar muito os músculos. Fazer o que tinha a fazer, mas sem puxar muito pelo corpo.
Julguei, honestamente, que esse motivo era o que justificava ter conseguido chegar ao fim. Mas ontem percebi que não.
Talvez se trate exactamente desse "Just surrender", de entrega total ao yoga. O nosso corpo em sintonia com a nossa alma. E parece que tudo flui, com esforço mas ao mesmo tempo de forma indolor.
Penso que fiz o melhor kurmasa de sempre (exemplo na foto! Não, não sou eu! :) . Saí de lá leve e em paz e consegui fazer tudo o que me tinha proposto a fazer para esta noite de quinta-feira (estudo e limpezas).
Deitei-me ontem com sensação de dever cumprido, o que já não acontecia há algum tempo.
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