Confissões
Admito imensas coisas, e entre sorrisos tristes ou apenas
envergonhados, vou revelando muito do que compõe a minha essência. Sendo muito,
não é o tudo. Fica de lado o que nem a mim mesma admito e o que sou e/ou faço
sem ter qualquer ideia do motivo.
Será que isso só acontece comigo? Sentir-me vencida por um
fantasma que nunca vi?
Tantas vezes somos tentados a fazer coisas que, moralmente
falando, poderão não ser correctas. Mas,
e vai daí, quem define o que é moralmente aceitável ou não? Em que estrutura
nos podemos basear se a nossa própria mente é um emaranhado de linhas e
desconhecemos onde elas começam e acabam?
Mas sempre está lá, o grilo do pinóquio a sussurar ao ouvido
e o diabinho do outro lado. Garanto que há dias em que não sei qual deles me
apetece matar primeiro!
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