Sobre o Amor - Porque hoje deu-me para falar disto

Às vezes sentimos coisas que gostaríamos de não sentir. Ou porque o sentimento parece inapropriado, ou porque a pessoa a quem o nosso afeto é dirigido parece inapropriada, ou porque apenas não queremos abrir o coração.

O processo de s-e-n-t-i-r tem sido uma descoberta incrível e a maturidade tem me feito olhar para as circunstâncias da minha vida de outra forma.

Já chorei por não ter o que queria, mas desde há uns anos que essa vitimização tem estado cada vez menos presente. Graças a Deus!!!

Hoje afirmo, com paz no meu coração, que podemos não ter o que/quem queremos e mesmo assim sermos incrivelmente felizes.

A vida dá-nos o que é preciso. A fartura ou escassez externa são ilusórias, porque no fundo o amor mais verdadeiro, forte e genuíno a que devemos apelar é o nosso amor próprio e esse habita dentro de nós, não fora.

Tenho refletido imenso nas pessoas do meu passado e com imensa gratidão percebo o quanto cada uma, do seu jeito, me ajudou a cresceu e o que cada uma me mostrou sobre mim mesma. Benditos espelhos humanos. Como estaria eu ainda cega se não me tivessem forçado a olhar?

E viver é isto! Crescer é isto! Evoluir é isto! Aprender é isto!

Por isso não lamentem as ausências de quem não vos quer na vossa vida, nem insistam em dar o vosso amor a quem não o quer receber.

Há caminhos que são passageiros. Há pessoas que são passageiras. Há experiências que são passageiras. E está tudo certo. 

Quase sempre é preciso que um comboio parta para que outro possa dar entrada na estação.


P.S. Imagem retirada da net, pode ter direitos de autor



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