Comunhão

Porque neste momento não me é possível, imagino-me deitada na relva fofa, com um sol moderado a aquecer suavemente o meu corpo. Perto, oiço o barulho dos rouxinóis. 
Uma cascata verte a sua água sagrada, na qual purifiquei os meus pés antes de me acomodar na terra.
Estou em repouso, em imersão, em contemplação.
Estou em estado de liberdade e de consciência.
Estou e sou.
Vibro em amor. Vibro em respeito. Vibro em compaixão. Vibro em verdade.
Os animais da floresta vêm-se juntando a mim. Aninham-se nas curvas das minhas pernas e junto ao meu peito. Brincam com as pontas do meu cabelo.
Dá-se a comunhão perfeita, dos seres com os seres. Não há separação, nem barreiras.
Somos todos filhos da Mãe Terra e do Pai Céu.










Foto de arquivo, tirada a 05/10/2017 no Parque Eduardo VII

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