"Não sei quem sou, que alma tenho."
"Não sei quem sou, que alma tenho."
Começa assim o poema de Fernando Pessoa, um dos meus preferidos.
Padeço da mesma dúvida. Estou em mim mas não me conheço e exijo uma genuinidade que me é estranha e que requer que deixe para trás tudo o que não sou. Mas saber quem sou traz-me tantas dúvidas como saber quem não sou.
Vou tirando camada a camada... Sou a primeira a espantar-se com as incongruências. Sou estranha, sem que isso me inquiete, para aceitação de uns e repúdio de outros. Não dá mesmo para agradar a todos! Nem o pretendo!
Há um consolo no meio de tudo isto, o almejado dia em que me consiga mostrar sem máscaras.
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