Medida certa
Já abordei este tema diversas vezes – a medida certa. Qual a medida certa da impulsividade, da honestidade, da frontalidade, da sinceridade?
Já fui aquela pessoa que se calava para impedir o conflito, ou para evitar sentir que estava a cobrar algo a alguém. Mas também já fui o inverso. Já me achei no direito de expressar a minha verdade doesse a quem doesse.
Não quero conflitos. Não quero cobranças. Não quero impor a minha verdade aos outros. Mas calar a voz, omitir que certas atitudes nos magoam, desculpabilizar constantemente algo com o qual não concordamos, também não é a solução.
Ainda não sei bem como é que isso se faz. Lembro-me da imagem que alguém me transmitiu um dia, a de uma aparelhagem de som. O volume deve ser adequado ao momento. À tarde é aceitável ouvir algo a bom som. À noite, horas dedicadas ao sono e descanso, os vizinhos podem não achar muita piada. Cabe-nos a nós perceber ou trabalhar sobre esse entendimento quando o entendimento ainda não é claro.
Subo ou desço o volume?
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