...

Perdoar está a ser um grande desafio. Perdoar[-me]!
Ontem uma das minhas companheiras de Tenda dizia-me o seguinte: saberás que curaste a ferida provocada por uma situação e/ou pessoa, quando te lembrares dessa situação e/ou pessoa e conseguires sorrir. Pois bem, ainda não o consigo. Ainda ranjo os dentes, ainda me enfureço, ainda me passam palavras ásperas pela boca, ainda sinto o desconforto no coração. Não está nada curado. De momento, apenas tenho a consciência de que ainda não está nada curado. Ainda assim tento avançar, eu mais a minha ferida, a minha dor, a minha raiva e até a minha tristeza, às vezes de mãos dadas, outras vezes surgindo cada uma a seu tempo. E são tantas as vezes que recorro à minha armadura que chego a convencer-me que nada disto me importa.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

The Chosen / Aprender com S. Pedro

Por que sou assim?

"Deus não precisa de ti", Esther Maria Magnis