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Tenho procurado refúgio debaixo daqueles ramos de árvore. Mas não o faço tantas vezes como seria suposto.
Aquele momento em que me sento e tento não pensar em nada é de estranheza. Já não sei quem sou. E quem não sabe quem é, não sabe para onde vai. Sou levada pelo vento a contragosto. Dizem-me para confiar na vida.  Mas como posso fazê-lo se nunca aprendi a confiar?

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