Moinhas
Hoje está um excelente dia para um passeio ainda que a mente esteja carregada de pensamentos e o coração pesado. Mas não há prova que não possa ser superada e, quanto mais pesado o fardo, maior deve ser a vontade em carregá-lo na nossa caminhada.
Certamente já se deram conta que há tanto que não entendemos e nem é preciso ir a questões ou dramas existenciais. Basta estarmos imóveis num sítio, olharmos em redor, e apercebermo-nos do que há e do que não há, de quem está e de quem não está e isso, por si só, já dá espaço para inquirições.
Há pouco tempo, numa aula, a minha professora dizia que "a dor vai existir até que o ser humano aprenda". De uma observação tão cruel como esta, sai uma grande verdade.
E até podemos nem estar a falar de grandes dores mas apenas de... "moinhas na barriga"...
Tudo o que é desconfortável é ameaça ao que é cómodo, ao que damos como certo, faz-nos repensar, analisar, questionar, relembrar que ainda não sabemos, nem aprendemos tudo. Mas isso é necessário. Porque retira-nos as certezas e coloca as dúvidas. Testa-nos. E já não há ego, peito inchado. Descemos do pedestal e baixamos a crista.
Encaro isto como a diferença entre o "arrepio na pele" (teoria) e o "arrepio na alma" (prática), ou seja, entre o blá blá blá e a ação, entre o dizer "sou capaz" e o "agir como alguém que é capaz".
Na maioria das vezes.... it sucks.... :) E agarrarmo-nos à filosofia parece de pouco consolo.
Mas viver é mesmo isto. E se assim não fosse, não seria viver mas vegetar que não me parece que seja muito mais interessante.
Certamente já se deram conta que há tanto que não entendemos e nem é preciso ir a questões ou dramas existenciais. Basta estarmos imóveis num sítio, olharmos em redor, e apercebermo-nos do que há e do que não há, de quem está e de quem não está e isso, por si só, já dá espaço para inquirições.
Há pouco tempo, numa aula, a minha professora dizia que "a dor vai existir até que o ser humano aprenda". De uma observação tão cruel como esta, sai uma grande verdade.
E até podemos nem estar a falar de grandes dores mas apenas de... "moinhas na barriga"...
Tudo o que é desconfortável é ameaça ao que é cómodo, ao que damos como certo, faz-nos repensar, analisar, questionar, relembrar que ainda não sabemos, nem aprendemos tudo. Mas isso é necessário. Porque retira-nos as certezas e coloca as dúvidas. Testa-nos. E já não há ego, peito inchado. Descemos do pedestal e baixamos a crista.
Encaro isto como a diferença entre o "arrepio na pele" (teoria) e o "arrepio na alma" (prática), ou seja, entre o blá blá blá e a ação, entre o dizer "sou capaz" e o "agir como alguém que é capaz".
Na maioria das vezes.... it sucks.... :) E agarrarmo-nos à filosofia parece de pouco consolo.
Mas viver é mesmo isto. E se assim não fosse, não seria viver mas vegetar que não me parece que seja muito mais interessante.
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