Histórias
Tudo é igual e tudo é diferente.
Circunstâncias repetem-se em novos cenários porque ainda há arestas para serem limadas. Novos intervenientes surgem ao virar da esquina trazendo mensagens antigas:
- Já fizeste o trabalho?
- Já aprendeste?
- Já identificaste padrões? Já identificaste os teus medos mais profundos? Já entendeste o que vieste trabalhar em ti?
Há características que são mais facilmente identificáveis mas há outras a que nem nos atrevemos a olhar, quanto mais a sentir.
A minha mente salta de poiso em poiso e só muito recentemente percebi que ela resiste a estar no mesmo ramo da árvore. Isso pressuporia que eu encarasse de frente um dos meus maiores desafios nesta vida. Ummm... pois... não!...
Lembro-me de ter esta imagem na minha mente (algo que funciona a nível simbólico): caminhar diariamente pelo mesmo caminho e dia após dia passar por um portão fechado com uma grande placa que diz - AQUI ENCONTRAS A TUA MAIOR DOR E A TUA MAIOR CURA! Como a minha mente regista primeiro a ideia de "dor" e só depois a perspetiva da "cura" sigo continuamente em frente nem me atrevendo a espreitar o que está para lá daquelas portas.
Acredito que este portão nos aparece várias vezes ao longo da vida. Às vezes temos a opção de o abrir ou não. Podemos ignorá-lo e seguir em frente. Mas há um dia em que as opções se reduzem. O portão está diante dos nossos olhos. Ficar apenas de frente a ele sem abrir as suas portas é estagnar. Voltar atrás pelo caminho é adiar o inevitável e trazer até maior dor ao nosso coração. Resta,... Acho que já sabem ;)
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