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Rendo-me a um desígnio maior e porque isto pressupõe tanto uma aceitação genuína de quem eu sou...
Rendo-me a sentir o que nunca quis sentir.
Rendo-me a chorar mesmo que disso me possa envergonhar.
Rendo-me a fraquejar se for através deste desarmamento que eu consigo abrir espaço no meu peito para a minha autoaceitação.
Rendo-me ao meu lado mais sensível e emotivo.
Rendo-me a revelar o que não quis mostrar por medo.
Rendo-me ao que em mim tenho de bom e ao que em mim tenho de menos bom.
Rendo-me enquanto me ajoelho sobre o solo e retiro todas as máscaras e peles que já não me servem.
Enquanto me rendo e sou recebida nos braços da Grande Mãe ela me recorda de que...
Sou suficiente.
Sou amada e mereço sem amada.
Sou quem sou e não tenho de ser outro alguém que não eu.
E quando a força me falhar que não me esqueça que NUNCA estou só nem JAMAIS caminharei sozinha.
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