Natureza

Há três anos morava perto do Marquês de Pombal. Com o tempo quente, ganhei o hábito de ir para o Parque Eduardo VII armada em turista. Manta no chão, pés descalços e deitava-me a contemplar os ramos das árvores a balouçarem por cima da minha cabeça.
Nos últimos anos foi cada vez maior o meu apreço pelos espaços verdes. [Hoje sei o porquê. Reminiscências de outros tempos!]
É indescritível a felicidade e serenidade que tomam conta de mim quando entro nestes verdadeiros templos naturais. E assumo que prefiro a companhia das árvores à de muitas pessoas.
O confinamento não permite grandes deslocações e, mais lamentável do que isto, não permite que recebamos o cheiro das árvores, relva e flores nem os seus sons. A natureza fala connosco, ouve e responde da sua forma única e inspiradora para quem pára para ouvir.
Se há algo de que sinto saudades, é dos meus passeios a contemplar a sua magnificência e gentileza.
Haverá em breve a possibilidade de ir novamente ao seu encontro. Estou certa disso!
Até lá adormeço embalada pelas suas palavras...






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