Sonhos de Outono

Procuro refúgios dentro de mim, em vez de procurá-los fora, mas preciso de lembretes que me recordem o que sou e me esqueço tantas vezes…
Fui este fim de semana a Monsanto na tentativa de me recordar. Enquanto caminhava sozinha, sentia o vento no rosto e tentava vislumbrar mais além as formas das árvores, das intersecções e dos transeuntes, senti o quão grande somos quando saímos da pequenez das nossas certezas. E quando me dizem hoje: “devias ser assim”, rejeito calmamente a sugestão. Quando percebes quem és, não podes aceitar em ser algo diferente. Não pretendendo desiludir, também não consigo lamentá-lo totalmente.
E minuto a minuto, o outono aproxima-se. Desafio-me então! Que tal olhar para dentro e retirar a bagagem em excesso!!!
Desprender! Desgarrar! Libertar! Despir de velhas ideias, crenças ou hábitos tal como as árvores se despem da sua folhagem! Abraçar o verde esperança tão característico da estação outonal e abrir o coração às possibilidades!



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