Neste virar para dentro
Na necessidade em
agradar, abanas a cabeça mecanicamente em sinal afirmativo enquanto o corpo se
contrai até à dor. E se ontem, naquela luta interior que se desenrolou no teu
tapete de yoga, te atreveste a abrir o peito, o coração bem vibrante a apontar
para o universo, logo hoje o empurras para dentro e o abrigas a manifestar-se
apenas no silêncio.
Vivemos em modo ioiô, num ritmo
ditado pela batuta da nossa mente.
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