Sem apegos... Sem aversões


Adoro o ashtanga com a mesma intensidade com que o “odeio” (entre aspas mesmo).

Faz-me descobrir tudo o que posso ser. Faz-me descobrir tudo o que ainda não consegui ser.

Mas a grande verdade, é que não interessa o que posso vir a ser, nem o que ainda não sou. Interessa o que sou hoje.

Essa é a luta do tapete: a aceitação do momento presente.

O yoga é não vivermos agarrados ao passado, nem ansiosos pelo futuro. É vivermos o tempo de agora.

Quando o bom vem, aceitamo-lo e seguimos em frente.

Quando o mau vem, aceitamo-lo e seguimos em frente.

Não há apego… Não há aversão…

Não há ondas que ameacem a nossa caravela que segue placidamente a sua viagem.

Bem sei que é tão mais fácil falar do que colocar em prática. E quem sou eu para falar no que são escolhas certas ou erradas.

Contudo, algo me diz que não dá para voltarmos a ser o que fomos quando já sabemos aquilo que antes não sabíamos.



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