O ser humano que se basta a si mesmo


“As coisas vêm e vão constantemente: essa é a lei da natureza. É preciso reconhecer que nada daquilo que chamamos nosso é realmente nosso.

(…)

O apego e a identificação com aquilo que considero meu, e a tristeza que se segue quando perco o meu são conseqüências da ignorância existencial. Então, “perfeição na ação”, como ensina a Bhagavad Gita, significa desligar-se da tristeza e as demais formas que o sofrimento assume, através da compreensão daquilo que verdadeiramente sou. Esse é o verdadeiro sentido do Yoga: união com o que se é, e separação daquilo que não se é.

(…)

É bom lembrarmos que já somos toda a felicidade que procuramos.

(…)

O ensinamento essencial dos Vedas, resumido na afirmação tat tvam’asi, “você é Isso”, ou o ser individual é idêntico ao Ser ilimitado, deve ser compreendido e aceito se quisermos uma vida tranquila, apesar as dificuldades inerentes a qualquer existência humana.”



Pedro Kupfer



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