Gunas
Tenho estado numa semana tamásica.
Gostava de encarar o meu recolhimento como introspecção, mas não. É mesmo tédio e aborrecimento.
Vijar Kumar (professor de Ashtanga Yoga, de Mysore) explicou, no último fim de semana, que se estamos frustrados, isso é tamas.
Vou contextualizar antes de mais. Segundo a filosofia Hindu tudo é composto por três características: sattva, rajas e tamas. São os três gunas, ou qualidades fundamentais da natureza. Sattva é associado à força criativa, à pureza e à tranquilidade, tamas à inércia, à solidez, à imobilidade e à resistência, rajas à energia que remove o obstáculo, à acção, ao movimento e violência.
Também os nossos dias são regidos por uma destas características. Há momentos em que queremos estudar, ler, reflectir, investigar. Isso é sattva. Há dias em que queremos colocar os projectos em marcha, queremos agir, reagir, fazer acontecer. É rajas. Há ainda os instantes em que só queremos dormir para não pensarmos em nada. Tamas!!!
Vamos pulando entre um estado e outro, entre os momentos em que queremos fazer tudo e os momentos em que queremos fazer nada,...
O trabalho interior visa, porém, o equilíbrio.
Hoje tento fazer algo que não fazia antes. Tento aceitar o "como estou" e perceber o "porquê de estar". Pode ser uma mera indisposição física que se está a reflectir no meu estado de espírito. Pode ser algo mais profundo.
E aceito o momento, mas não como algo irremediável.
Abraço o momento "trevas" porque, na verdade, a escuridão é apenas a outra face da luz.
Gostava de encarar o meu recolhimento como introspecção, mas não. É mesmo tédio e aborrecimento.
Vijar Kumar (professor de Ashtanga Yoga, de Mysore) explicou, no último fim de semana, que se estamos frustrados, isso é tamas.
Vou contextualizar antes de mais. Segundo a filosofia Hindu tudo é composto por três características: sattva, rajas e tamas. São os três gunas, ou qualidades fundamentais da natureza. Sattva é associado à força criativa, à pureza e à tranquilidade, tamas à inércia, à solidez, à imobilidade e à resistência, rajas à energia que remove o obstáculo, à acção, ao movimento e violência.
Também os nossos dias são regidos por uma destas características. Há momentos em que queremos estudar, ler, reflectir, investigar. Isso é sattva. Há dias em que queremos colocar os projectos em marcha, queremos agir, reagir, fazer acontecer. É rajas. Há ainda os instantes em que só queremos dormir para não pensarmos em nada. Tamas!!!
Vamos pulando entre um estado e outro, entre os momentos em que queremos fazer tudo e os momentos em que queremos fazer nada,...
O trabalho interior visa, porém, o equilíbrio.
Hoje tento fazer algo que não fazia antes. Tento aceitar o "como estou" e perceber o "porquê de estar". Pode ser uma mera indisposição física que se está a reflectir no meu estado de espírito. Pode ser algo mais profundo.
E aceito o momento, mas não como algo irremediável.
Abraço o momento "trevas" porque, na verdade, a escuridão é apenas a outra face da luz.
Comentários
Enviar um comentário