Sem máscaras

Esta semana tirei a máscara como o Tomás [Zorzo] nos disse para o fazer. Fi-lo quase sem me dar conta. Se não sentisse uma inquietação interior, ainda acharia que estava com ela bem agarrada à face.
Agora há muitas coisas que não me servem. Há muitas coisas que não quero. Há coisas a que digo “Não”.
Enquanto penso nisto, dou-me conta de que nem sempre nos é permitido dizer “Não quero”, sobretudo a quem acha que sabe melhor do que nós o que nos serve ou não.
A minha inquietação, quase irritabilidade, não é, porém, em relação aos outros, mas a mim mesma e à dificuldade que tenho em dizer “Não.”
Por dentro digo “Não”. Bem dentro do peito grito “Não”.  Mas do sentir ao fazer vai um longo caminho.
Percebo por fim que os desamores são necessários, que haverá sempre quem nos vire as costas ou não aceite as escolhas que fazemos. Convenhamos, contudo, que nada disso interessa.
Escolhas são escolhas. Ainda ontem li uma frase que dizia: “Talvez na escolha errada encontre o caminho certo.”
Enfim, são meras reflexões. É o que dá quando resolvemos mostrar quem de facto somos, sem filtros.




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