Apenas... o Amor
Aprendi a amar… Sim, aprendi. Mas não da forma que eu
imaginava. Sem direito a corações a bater, a borboletas na barriga, a
respiração ofegante. Aprendi, talvez, da forma simples, quase banal na ausência
de floreados. Mas a forma certa para mim, ao meu ritmo, no meu tempo,
respeitando a minha essência.
Hoje sei que aprendi,
porque há naturalidade, há calma, há paciência. Não faço exigências, não me
queixo, não me lamento.
Não sou mais vítima das
circunstâncias e as ausências exteriores são substituídas pelo encontro no
interior, o encontro de mim comigo mesma.
Se a alguém isto parecer
conhecimento de pouco valor, aproveito para informar que demorei 34 anos a
descobrir o que hoje parece tão óbvio.
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