Até já
Obrigada avó por tudo.
Não sou muito de falar
sobre “certos” sentimentos. Encaro mal a passagem para o outro “lado” e
confesso que, no que toca a mudanças inevitáveis, insisto muitas vezes em
enterrar a cabeça na areia como as avestruzes.
Não é o melhor, mas cada
luta a seu tempo!!!
No entanto, hoje que vejo
a minha avó partir, cerca de 1 ano depois do meu avô, quero deixar-lhes uma
sincera palavra de agradecimento.
Antes de mais, por terem
sido meus avós. Depois pelas belas lembranças que me deixam.
Somos, todos nós,
sementes que carregam dentro de si a energia, os sonhos, o sangue e as
vivências dos nossos antepassados. Também nós seremos um dia uma lembrança para
os que nos amaram e sentirão parte do que nós sentimos, escolhemos e nos atrevemos a fazer enquanto o nosso caminho foi percorrido.
Essa é a beleza da vida a
que nos devemos agarrar nos momentos menos bons.
A alternativa ao sofrimento seria o desapego total e, se bem que seja apologista do desapego,
este deve vir de uma mente desperta e consciente e não impulsionado pelo simples medo da perda.
Enquanto amarmos, sofreremos. E enquanto sofrermos, redescobriremos a nossa capacidade em amar.
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