Encruzilhadas, pensamentos.... pensamentos, encruzilhadas
Escrevo para ti e para quem me queira ouvir. Para quem esteja,
para os presentes de facto, para os ausentes. Para os que se preocupam e para
os que se estão a marimbar.
Acho que é nobreza respeitarmos os nossos pensamentos,
aqueles que achamos válidos, e é reconhecer nobreza em nós mesmos apesar de
todas as merdas que fazemos ou vezes em que falhamos.
Estou constantemente em modo repetition e canso-me de dizer
o mesmo. É urgente contar histórias novas ou terei novo interregno. O último
durou 14 anos quando descobri imaturidade nas páginas do meu diário e disse,
por fim, “Já não estou mais para isto”.
Quantas vezes disse “Já não estou mais para isto?” Imensas.
Talvez o problema não esteja no fazer o mesmo várias vezes,
mas sim no gastar demasiada energia com o que não interessa.
Ainda tenho fé no ser humano. Ainda sou maternal com os meus
amigos. Ainda chamo “amigo” a toda a gente. Mas se até isto me parece não ser o
problema original, o que é?
O que se pensa, lá está!!! Esses freiozinhos manhosos a
conspirar entre si e a emitir opiniões sobre tudo o que nos rodeia. You little
bastards J
O problema do que pensamos não é novo. A reflexão sobre a
qualidade dos pensamentos já vem de trás. E mesmo que não houvesse ninguém
perto de nós a dizer “Tu és assim”, haveria o nosso próprio juízo a dizer “Tu,
se calhar és assim, mas era melhor seres de outra forma, porque não é correcto
seres como és... O que o resto do mundo vai pensar?”.
Malditas encruzilhadas que nos fazem crescer!!!
Se só por hoje nada disso interessasse, se calasse a voz que
considero ajuizada mas que pode muito bem estar a camuflar o medo, as coisas
que eu faria. O que eu seria!
Mas a derradeira questão, coloca-se: Gostaria eu da pessoa
que iria encontrar em mim?
Comentários
Enviar um comentário