10 minutos de palavras
Depois de duas semanas de treino intensivo, fui-me abaixo esta semana.
Questionei se era por uma questão hormonal ou cansaço físico. Por fim, concluí que talvez esteja a abusar das lentes de contato enquanto me sento frente a um computador durante 8 horas diárias. Sinto-me azamboada, diariamente. A minha mente não quer colaborar, nem o meu corpo. Há um alívio quando, ao final do dia, me deito na minha cama. É onde quero estar, a descansar e em silêncio.
Não tenho paciência para ouvir os dramas das outras pessoas. Reconheço em mim uma certa frieza emocional mas não me sinto mal com isso. Acima de tudo, não me sinto obrigada a gostar, a aceitar, a ouvir e a estar presente. Não me sinto obrigada a ser atenciosa, maternal e mostrar disponibilidade.
Irrita-me, sobremaneira, os "discos riscados". Ontem dei-me conta de que, na verdade, só me preocupo com um número muito reduzido de pessoas. A humanidade, no seu todo, é uma desilusão. Os dramas dos homens são uma peça de teatro de péssima qualidade. As palavras que saem das suas bocas são imundas. Parasitas autênticos! Não devemos ter sido a melhor criação Dele!
Mas faço parte desta humanidade. Também represento um papel. Também digo o que não devo. Também vivo, às vezes, em ódio e sentimentos de vingança. E sinto, a cada momento, uma necessidade de fugir porque faço parte "disto" mas não quero.
Tomo hoje a decisão de me afastar das redes sociais. Não garanto o sucesso. Já tentei anteriormente e não consegui. Mas volto a tentar. Preciso! Preciso de viver o real, independentemente do que esse "real" seja.
P.S. Foto, captação desta semana em caminhada por Marvila. Que eu me volte a encontrar!
Comentários
Enviar um comentário