365

2021 começou e com ele 365 dias de novas oportunidades.

A oportunidade é criada pelo ser humano diariamente e aproveitada dentro das suas capacidades. Nem sempre sabemos tomar o melhor partido das circunstâncias. Nem sempre o desejamos.

Seguir em frente com bagagem que não nos pertence é um desafio, mas seguir em frente deixando de lado essa bagagem, pode parecer-nos muito mais difícil. 

Há um desejo meu interno que tem sido uma constante ao longo da minha existência: "Vida, leva o que não me serve!", mas estarei eu de facto a esforçar-me para que a energia que envio para o universo esteja em consonância com este desejo?

Acredito num equilíbrio interno e num equilíbrio externo e universal mas consegui-lo(s), naquilo que nos compete enquanto seres humanos, é um trabalho de uma vida, ou de várias. 

Por isto, para além daquele meu desejo acima mencionado, pouco mais peço.

Há uma insatisfação interior que assumo ser a minha alma a manifestar o seu descontentamento. Tento ouvi-la, com o tal terceiro ouvido de que Clarissa Pinkola Estés fala, mas não tenho a certeza quanto à veracidade das mensagens que me chegam. Mas estou certa disto. A minha vida é o resultado de todas as minhas escolhas até hoje e um dia, tudo o que hoje me inquieta, perderá a sua importância.

Retomo a leitura de "Mulheres que Correm com os Lobos". Volto à procura do meu lado selvagem, puro e inato.

Retomo os meus mantras e abro o meu coração à fé no poder da transformação, ainda que a minha fé seja inconstante e dependa dos dias.

Faço o que tinha dito que não voltaria a fazer, como escrever.

E aceito que ainda não sou quem gostaria de ser mas sou quem sou e está certo. E não estou onde gostaria de estar, mas estou onde tenho de estar e está certo.

É o meu tempo a acontecer no seu devido tempo.




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